A preservação dos imóveis tombados pelo patrimônio histórico está no centro da preocupações atuais da arquitetura brasileira. Para o arquiteto Claudio Forte Maiolino, a importância dessas construções está na história que cada uma traz e, acima de tudo, no potencial turístico que elas se tornam para as cidades. "As pessoas viajam para Roma, por exemplo, em busca de imóveis históricos que são a memória viva das sociedades que ali viveram", argumenta.
Pensando nisso, o arquiteto, junto com outros profissionais da área, debatem a partir de hoje em um seminário quais os corretos procedimentos para o restauro. "Vamos apresentar a legislação, as formas de preservação e exemplos práticos de como restaurar os bens imóveis (igrejas, casarões e museus) até as obras de arte, pinturas e objetos sacros", conta. A idéia, segundo ele, é desmistificar o pensamento de que preservar uma construção é somente repintá-la. "Existe todo um procedimento para se trabalhar com imóveis e objetos culturais. Antes da pintura, por exemplo, é preciso fazer a reintegração das perdas que já ocorreram", explica.
A organizadora do evento, Luciane Faria, afirma que o seminário surgiu como uma demanda para aperfeiçoar os poucos profissionais que sabem executar obras em patrimônios históricos. "As pessoas ainda não levam em conta o devido valor que esses imóveis têm", argumenta. Ela diz que para trabalhar com a restauração é preciso preservar as diversas características históricas e físicas do imóvel, por isso o seminário é um incentivo a discussão inicial sobre o assunto. "É também uma forma de fazer com que novos arquitetos atuem nessa área."
Serviço: O Seminário de Restauro começa hoje no campus do Centro Universitário Positivo (Unicenp) e vai até o dia 2/12. Entrada franca. Mais informações no site www.asbea-pr.org.br.
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