Com grande influência na arquitetura moderna, a Bauhaus rendeu prédios conhecidos e admirados em vários países, como o Pavilhão Barcelona, na Espanha, a Casa dos Mestres e os próprios prédios da Bauhaus em Weimar e Dessau, na Alemanha.
Para Margareth Pereira, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os arquitetos e artistas brasileiros não ficaram alheios a essa tendência e a inspiração nos conceitos defendidos pela Bauhaus pode ser vista em construções como o edifício do Ministério da Educação no Rio de Janeiro, o prédio do Museu de Arte de São Paulo (MASP), a Casa de Vidro e o Museu de Arte Moderna do Rio. "Sem dúvida, nomes como Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Oscar Niemeyer têm uma grande influência da Bauhaus, mas cada um produziu sua própria arquitetura a partir do que era defendido por lá", explicou. Claudionor Beatrice, professor do departamento de Arquitetura da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), considera que é importante perceber justamente essa capacidade que os arquitetos brasileiros tiveram de não copiar os conceitos da Bauhaus, mas de criar novas perspectivas que se encaixavam com a realidade brasileira. "Na década de 1930, Niemeyer, por exemplo, já transcendia os preceitos da Bauhaus e começava a incluir curvas em seus projetos, criando uma nova arquitetura que é própria dele e que deu origem a vários monumentos espalhados pelo Brasil", comenta.
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