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Vilinha do Atuba, 1654: uma manhã, ao entrar na capela, o fiel encontra a imagem de Nossa Senhora da Luz virada para o lado. Arruma a santa com cuidado, faz suas preces e vai embora. No dia seguinte, a mesma coisa e nos outros também. Sacrilégio! Investigação: todos os suspeitos têm álibis perfeitos. E se não foi ninguém, bom... lá está a santa olhando para lá de novo!

Esta história – romanceada da lenda da fundação de Curitiba – mostra quão antiga é nossa relação com Nossa Senhora da Luz, a padroeira da capital. Ao "olhar" para o lado, a santa (conta a lenda) indicou o lugar da nova povoação. Os colonos se mudaram para lá e ergueram uma nova capela. Em 1693, o povoado tornou-se a "Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais".

Por que os povoadores traziam uma imagem desta santa e não de algum outro? O arcebispo Dom Pedro Fedalto explica que, no século 16, a devoção a Nossa Senhora da Luz era forte em Portugal. A santa pode ser reconhecida nas igrejas porque, além do manto e da coroa, ela porta uma luz brilhante na mão direita.

Em tempo: o dia 29 de março não é feriado em Curitiba. Nossa Senhora da Luz é a padroeira da cidade, mas o feriado acontece em 8 de setembro, no dia de seu nascimento (Lei Municipal n.º 3015, de 1967).

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