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Maquete  do Recanto Verde Praças Residenciais, da Thá e Rossi. Na primeira fase do empreendimento serão construídas sete torres | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Maquete do Recanto Verde Praças Residenciais, da Thá e Rossi. Na primeira fase do empreendimento serão construídas sete torres| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
  • Vida Bella, da Thá e Rossi: 45 torres e sete praças no empreendimento
  • Perspectiva do empreendimento Castel Di Bettega, da MRV: oito torres e uma praça central com área de lazer arborizada
  • Rafael Kretzschmar, de 28 anos, optou pelo Castel Di Bettega pela área de lazer
  • No Plaza Sprada, da linha Living, são quatro praças distribuídas ao longo do terreno com várias opções de lazer

Nos últimos anos, o conceito de condomínio-clube, com ampla área de lazer, consolidou-se nos projetos de condomínios de médio e alto padrão. Hoje esse diferencial também está acessível em empreendimentos do segmento econômico com o conceito de "praças residenciais", que tem se difundido entre as construtoras. Em geral, são condomínios com mais de quatro torres (chegando em alguns casos até 45) com a área de lazer con­­centrada em praças para estimular a convivência dos condôminos.Entre as inúmeras torres que compõem os empreendimentos, as praças tornaram-se espaço de convívio entre os moradores. Em vez de salas fechadas, prevalecem espaços ao ar livre e com predominância de árvores. "As praças residenciais fazem parte de um projeto de urbanismo diferenciado, com área verde e um visual significativo", explica o diretor da Re­­gio­­nal Sul da Rossi, Gustavo Kosnitzer. A empresa criou a linha Rossi Praças Residenciais em que as áreas de lazer ficam dispostas por todo o terreno, entre as torres, formando praças por todo o espaço. Em Curitiba, dois empreendimentos da Thá e Rossi seguem esse conceito. São eles: o Vida Bella Pra­­ças Residenciais, localizado no bair­­ro Atuba, e o Recanto Verde, no Pinheirinho. Apenas no Vida Bel­­la são sete praças entre 45 torres e no Recanto Verde são 15 torres.

O investimento em praças residenciais e variadas opções de lazer ajudaram o estudante universitário Marcos Felipe Monteiro, de 19 anos, a optar pelo Recanto Verde. Ele, que sempre morou em casas e se preocupa com a sustentabilidade, mudou seu conceito sobre apar­­tamentos ao conhecer o em­­preendimento onde irá morar com a futura esposa. "Pensava no apartamento como um local pe­­queno, apertado, sem espaço para lazer. Acredito que o condomínio terá um preço justo, principalmente se comparar com o que precisaria pagar para ter acesso a uma academia ou a um clube", diz.

Para o analista de sistemas Ra­­fael Sandim Kretzschmar, de 28 anos, a disposição da área de lazer no condomínio Castel di Bettega, da MRV, também foi decisiva para a compra do imóvel. O empreendimento conta com oito torres, uma praça central e espaço de arborização entre a área de lazer. "Contri­buiu com certeza. Estive em outros empreendimentos, mas não tinham a mesma estrutura da área de lazer. Nunca havia pensado em morar em um condomínio com praças, mas é muito interessante", comenta.

"Os espaços de lazer são um dos principais atrativos para as classes populares. A tendência é que esse tipo de construção se mantenha", analisa o economista e consultor da Brain Consultoria, Fábio Tadeu Araújo. As opções de entretenimento, no entanto, vão além de churrasqueiras, salões para festas ou jogos.

Estrutura

Além da Thá e Rossi, empreendimentos de outras construtoras em Curi­tiba apostam nessa estrutura. "Ca­­da vez mais a qualidade de vida está presente nos empreendimentos pelas áreas de convívio. As construtoras estão incorporando essas opções para oferecer uma estrutura mínima e trazer praticidade para dentro do terreno. Entende­mos que isso é necessário para todos", afirma Silvia Fer­­nan­des Soares, arquiteta e coordenadora de Produtos da Cyrela Brazil Realty, incorporadora do Plaza Sprada, da linha Li­­ving. No empreendimento, localizado ao lado do Ecoville, praças ficam dispostas entre as quatro torres, com opções de espaço fitness e área de jogos ao ar livre, pomar e outros, além de um espaço central com piscina e salões.

A segurança é outro fator que contribui para o sucesso dos em­­preendimentos com praças residenciais. "É tudo estruturado pa­­ra dentro do empreendimento. As crianças não jogam mais bola na rua e podem fazer isso no condomínio", complementa Silvia. "As famílias precisam de um es­­paço para convívio e que seus filhos tenham espaço para brincar e se desenvolver. As praças residenciais proporcionam segurança e praticidade", diz Kosnit­zer, da Rossi.

Para o diretor presidente da imo­­biliária Habitec, Luis Fernan­do Koeheler de Camargo, que percebe o aumento da procura por esse tipo de empreendimento, "as praças dão uma sensação mais humanizada a conjuntos residenciais de grande porte. Isso agrega valores ao condomínio e os clientes procuram por isso."

Entre tantos fatores que contribuem na decisão de compra de um imóvel, a oferta de áreas de lazer tem se revelado um item importante. "A área verde traz clientela a favor da compra. Está entre os primeiros pontos de decisão, junto com a localização e a planta do imóvel", afirma Ca­­margo. "Optamos por itens (na área de lazer) de fácil manutenção, mais simples e que não são caros, quando comparado aos projetos de alto padrão", explica Juliana Fu­­riati Lopes Siqueira, gestora de projetos da MRV, responsável pelo condomínio Castel di Bettega.

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