A partir desta quinta-feira (01), quem fechar contrato de financiamento junto à Caixa Econômica Federal precisará desembolsar um pouco mais para ter acesso ao crédito imobiliário. Pela terceira vez neste ano, o banco reajustou suas taxas de juros, que passarão de 9,45% para 9,90% ao ano para os não clientes do banco – a chamada taxa balcão – dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), para imóveis até R$ 750 mil, de acordo com a cidade.
Para correntistas da Caixa e servidores públicos, as taxas sobem de uma faixa de 8,80% a 9,30% para 9,30% a 9,80% ao ano. Os contratos pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com valores acima desta faixa, também foram reajustados.
R$ 12,9 mil
é a média de diferença no montante total que o reajuste promovido pela Caixa terá sobre o financiamento de um imóvel de R$ 200 mil fechado por uma família com renda de R$ 5 mil mensais, de acordo com Rasoto. A projeção leva em conta apenas os juros, sem o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e outras possíveis taxas.
De acordo com o especialista em finanças Armando Rasoto, professor da FAE e da UTFPR, a palavra de ordem é cautela para quem depende do financiamento. “Quem está procurando um imóvel não precisa ter pressa. Deve pesquisar, reavaliar e não fechar negócio na emoção, pois terá sua renda comprometida com uma prestação fixa, que geralmente não é baixa, por até 300 meses”, lembra.
Já para quem dispõe de recursos para a compra à vista, este é um bom momento para barganhar. A oferta em alta e a retração nas vendas têm contribuído para tornar os proprietários mais flexíveis às negociações, estimulados, inclusive, pelas ações realizadas por algumas imobiliárias. “Nós estamos com uma campanha na qual conseguimos oferecer descontos reais de até 15% para alguns imóveis anunciados para que eles atraíssem a atenção dos compradores”, conta Luciano Tomazini, presidente da Rede Imóveis. A campanha, realizada em parceria com o Enkontra.com, segue até esta quinta-feira (01).
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura