Ter uma casa na Rua Paulo Gorski é certamente o sonho de consumo de muita gente. Localizada no Mossunguê ou Ecoville, como o mercado imobiliário costuma chamar , a via, toda cheia de curvas, tem um gostinho de cidadezinha européia. Parece um lugar à parte em Curitiba. Ao longo de sua extensão, uma enorme quantidade de árvores guia quem passa pelo local por extensas áreas verdes e condomínios de luxo que são maioria na rua.
Para fazer o sonho entrar no campo da realidade, porém, é preciso estar disposto a colocar a mão no bolso sem dó. É que o preço dos imóveis locais estão entre os mais elevados da cidade. O motivo é visível: a oferta de imóveis se concentra principalmente em sobrados prontos e lotes em condomínios de alto padrão fechados, que utilizam uma série de itens de lazer (quadras esportivas, bosques nativos) e segurança (portaria 24 horas, vigilância, cercas elétricas).
O corretor de imóveis que atua na região Paulo Cézar Dias, da Imobiliária CasaLar, afirma que o interessado em ter a Paulo Gorski como endereço residencial deverá desembolsar, no mínimo, R$ 2,5 mil pelo metro quadrado de um imóvel construído. "Até existem casas de padrão inferior, mas a oferta geralmente são imóveis de luxo. Pelo interesse na região, as construtoras estão comprando estas casas mais simples e construindo empreendimentos para as classes A e B", conta.
Para tentar economizar, o comprador pode optar por um lote não construído em um dos condomínios. "Existem terrenos menores, de mais ou menos 300 metros quadrado, que têm custo relativamente baixo, perto de R$ 100 mil". É importante lembrar, porém, que neste caso, o interessado deverá arcar também com a construção do imóvel. Ela deve seguir as exigências do condomínio (número de pavimentos, materiais de acabamento) e nem sempre tem custos compensatórios.
Condomínios favorecidos por lotes grandes
O corretor de imóveis autônomo Luis Alfredo Knopp, explica que ainda existe muito espaço para quem quer comprar um imóvel na Paulo Gorski. "A maioria dos condomínios ainda tem lotes e casas disponíveis", diz. Segundo ele, esta oferta deverá aumentar ainda mais. "Como os condomínios fechados têm virado uma febre, todo mundo quer construir um. E nenhuma outra região, com exceção do Campo Comprido, tem tantos lotes que dá para fazer este tipo de empreendimento."
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