A Francisco Rocha é uma via de escoamento, sentido Bigorrilho-Centro, que ainda se mantém como uma rua residencial. Os estabelecimentos comerciais existentes padarias, lavanderias, lojas de roupas, farmácias são próprios para atender os moradores da região.
Definida pela Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) como via prioritária, a Francisco Rocha é essencialmente residencial, seu zoneamento não permite construções comerciais. No entanto, nos imóveis já existentes é possível pedir o alvará comercial, que só será concedido após análise do Conselho Municipal de Urbanismo. Dados do Programa de Pesquisa do Comércio da Prefeitura de Curitiba indicam que o número de concessões de alvarás vem subindo: em 2005 eram 360 estabelecimentos funcionando, hoje já são 409.
Para a dona da loja de roupas Luna Fashion, Natália Stus, a rua traz bastante visibilidade para o comércio, mas apresenta algumas dificuldades para o desenvolvimento do setor. "Há estacionamento apenas no lado esquerdo da via e sem Estar, o que permite que muita gente que mora por aqui use as vagas como garagem e não deixe acontecer uma rotatividade natural, que seria ótima para os locais comerciais", conta Natália.
Perfil
Segundo o proprietário da franquia Apolar Champagnat, Ricardo Tavares, os imóveis existentes na Francisco Rocha valorizaram cerca de 70% nos últimos dois anos. "O bairro tem um perfil parecido com o do Batel e do Ecoville. Atualmente, o preço do metro quadrado para imóveis usados é de R$ 1.100 e para os novos é de R$ 1.800", diz Tavares.
Para Alexandre Rodrigues Negrão, da administração da Casaredo Imóveis, a Francisco Rocha não irá valorizar mais. "Já é uma via consolidada. Tem fácil acesso ao centro e está em uma região independente da cidade", afirma.
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