As incorporadoras sabem exatamente onde semear seus empreendimentos na região central: para elas, não existe apenas um grande cenário, mas pontos de interesse bem definidos. As melhores áreas são as situadas perto de shopping centers e de unidades emblemáticas de ensino superior, como a Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Entre os empreendimentos nessas áreas estão o HUB Home Urban Business (próximo à Reitoria), o City Centro Cívico (na Praça Dezenove de Dezembro), o 7th Avenue Live & Work (na Sete de Setembro, ao lado da Ponte Preta), o Life Space Sete de Setembro e o Soul Batel Soho.
A Invespark, por exemplo, prioriza seus investimentos entre o Centro e o Batel, que concentra shoppings, restaurantes e lojas de alto padrão. Entre os empreendimentos da incorporadora na região estão o Central Park, o Hydepark Residence (Rua 24 de Maio), o Lifespace Curitiba (Avenida Visconde de Guarapuava) e o Le Parc (Rua Emiliano Perneta) apresentado, no folder de publicidade, como "Um oásis entre o Centro e o Batel".
Para o presidente da Redeimóveis, Sidney Axelrud, a proximidade dos shoppings é um diferencial importante. Ele também aposta em configurações urbanas especiais, como a de ruas fechadas, e o caráter pitoresco ou charmoso de certos locais caso do São Francisco. "Ruas como a Paula Gomes são muito interessantes. Eu acredito que empreendimentos nessas áreas vão bombar", preconiza.
Potencial
Parte da região central, porém, não exerce a mesma atração. É o caso da Rua Riachuelo ou, então, da porção industrial do Rebouças, situada mais longe do Centro. "Essa área tem um perfil diferente. Ainda assim, acredito que, no futuro, os empreendimentos também chegarão lá", diz Axelrud. A parte do Rebouças mais próxima do Centro, que, inclui o trecho da Avenida Sete de Setembro, próximo ao Shopping Estação e à UTFPR, é considerada altamente vendável é lá onde estão sendo construídos o Lifespace Sete de Setembro, o Lifespace Estação e o 7th Avenue Live & Work.
Para o consultor Fábio Tadeu Araújo, da Brain, as áreas menos interessantes da região central tendem a ser conquistadas "pelas beiradas". "Normalmente, por seu perfil, essas regiões não recebem investimentos. É muito mais fácil que o interesse surja aos poucos, por conta de investimentos locais em infraestrutura ou da valorização das áreas, do que a partir de iniciativas ousadas, feitas de dentro para fora."
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