Este é o ano em que a entrega de imóveis novos bate recorde em Curitiba. Empreendimentos residenciais e comerciais lançados entre 2009 e 2011 estão ficando prontos, mas mesmo com a chegada de milhares de novas unidades ao mercado, ainda há perfis de imóveis difíceis de encontrar na capital especificamente, espaços comerciais no Centro e casas de padrão médio com menos de 100 m².
No topo da lista dos mais procurados estão os comerciais no Centro. De acordo com Augusta Loch, gerente da Senzala Imóveis, há carência de lojas de todos os tamanhos.
"Está difícil conseguir espaços para uso comercial, especialmente no miolo do Centro, no calçadão da Rua XV e nas ruas Marechal Deodoro, Barão do Rio Branco e perto das praças centrais", aponta.
No Centro da cidade há poucos espaços vazios os corretores têm tido dificuldade em encontrar unidades disponíveis para fins comerciais em boa localização. "Em outros bairros temos casas e espaços comerciais suficientes, mas o Centro é sempre mais complicado porque não há como fazer grandes mudanças no que já está construído", comenta Luiz Fernando Gottschild, vice-presidente de condomínio e estatística do Sindicato das Imobiliárias, o Secovi-PR.
Quando o imóvel fica disponível nessa região o preço sempre é alto. Para agravar a situação de carência, há também unidades e edificações que ficam paradas. "No Centro há muitas edificações antigas que estão em disputas judiciais, ou necessitam de reformas, mas muitas vezes a família não quer fazer alterações", comenta Augusta.
Residencial
A gerente da Senzala comenta que no segmento residencial a grande procura é por casas de padrão médio com até 100 m². "Se um investidor me pergunta o que fazer com um terreno em bairro perto do Centro, indico construir esse tipo de casa, em que seja possível cobrar aluguel de até R$ 1 mil ", afirma Augusta Loch.
"É muito difícil encontrar esse tipo de imóvel para alugar. É um produto que não costuma ficar vazio. Se alguém desocupa, já existe uma lista de espera e ele não chega a ser anunciado", aponta. De acordo com Augusta, casas de rua ou em condomínio costumam ser maiores e, portanto, mais caras.
Ajuda
Para não deixar o cliente na mão, imobiliárias se unem na busca pelo produto ideal. "O cliente tem cada vez menos tempo para procurar o imóvel ideal. Por isso, se ele deixa as características do produto conosco, procuramos até mesmo em outras imobiliárias", aponta Augusta Loch.
Luiz Fernando Gottschild salienta que, cada vez mais, as empresas do ramo atuam em parceria. "Imobiliárias e administradoras trocam informações e trabalham em rede. Outro método é procurar por imóveis que são anunciados por autônomos. Os corretores podem achar o que estão procurando para oferecer ao cliente", diz.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais