• Carregando...
José Dumont na pele do retirante Deraldo, que é confundido com um criminoso | Divulgação/Raiz Filmes
José Dumont na pele do retirante Deraldo, que é confundido com um criminoso| Foto: Divulgação/Raiz Filmes

Em seus mais de seis quilômetros de extensão, é possível contar nos dedos o número de imóveis residenciais da Rua João Bettega, que passa pelos bairros Portão, Fazendinha e Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A via, que é um corredor comercial, é caracterizada por lojas de serviços e produtos voltados aos moradores dos bairros da região.

No trecho que percorre o Portão e parte do Fazendinha, a João Bettega é inteiramente comercial. Entre as opções, estão inúmeras lojas de rua – de roupas, eletrodomésticos, móveis e autopeças, principalmente –, escritórios de contabilidade e advocacia, consultórios médicos e odontológicos, além de agências de todos os principais bancos do país.

Toda essa facilidade tem como público os moradores locais, que movimentam o comércio. "Vêm pessoas de todos os bairros em volta. Isso porque é muito mais prático para o morador chegar na João Bettega em vez de ir até o centro da cidade. É isso que torna o comércio dessa rua forte", avalia César Augusto Franco, dono de uma loja de autopeças na João Bettega.

E se os moradores fortalecem o comércio, o contrário também acontece. Segundo Dornélio Santos, corretor de imóveis da Freitas e Godói, imobiliária que atua na região, a variedade de serviços tornou a área uma das mais inflacionadas da cidade. "O preço dos imóveis residenciais por lá é parecido com o do centro e, em alguns casos (que dependem do padrão e idade do imóvel), até superior. Mas, em geral, o valor do metro quadrado para venda não é menor que R$ 1,3 mil", diz.

O perfil da João Bettega só ganha características diferenciadas a partir de seu trecho final, entre os bairros Fazendinha e Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Neste ponto, a via é tomada pelas indústrias, que são predominantes na região. "Naquela altura, a combinação de lotes grandes e proximidade com a saída de Curitiba permitiram a instalação das empresas não-poluentes, principalmente madeireiras e fabricantes de acessórios para computadores", explica o corretor de imóveis Dornélio Santos. Segundo ele, ao contrário do que acontece no Portão, por ali a oferta de imóveis para venda e locação ainda é grande.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]