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No coração do setor histórico de Curitiba encontram-se alguns exemplares genuínos da presença alemã na arquitetura curitibana. Um deles é o Solar do Rosário, batizado com este nome em função da proximidade com a Igreja do Rosário, no Largo da Ordem. "Seu estilo tipicamente alemão é perceptível em aspectos como a entrada lateral que dava acesso a um corredor que distribuía a circulação, a elevação contornada por uma fachada arredondada (frontão) e os telhados laterais com uma espécie de triângulo (tacaniça) na sua extremidade frontal, o qual é coberto pelo frontão", explica o professor Key Imaguire Júnior.

Além de representar a arquitetura de um dos povos estrangeiros mais influentes na formação da cultura curitibana, o Solar do Rosário é também um exemplo de que imóveis de alto valor histórico não precisam necessariamente abrigar repartições públicas para serem bem conservados. O local, que ainda conserva os traços marcantes que remetem à época da sua construção – datada do final do 18 –, é ocupado. Atualmente por um complexo cultural pertencente à iniciativa privada. Lá encontram-se uma galeria de arte, jardim de esculturas, livraria, restaurante e casa de chá, além de espaço para diversos cursos e oficinas de âmbito cultural.

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