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Elas sempre foram o centro das atenções em show rooms, feiras e eventos de arquitetura e construção. Chamam a atenção de um público que vai de crianças a adultos, são consideradas a melhor forma de mostrar como vai ficar a construção e servem como importante ferramenta de marketing. Por isso, mesmo em tempos de simulações digitais de elevado grau de realismo as maquetes continuam tendo seu espaço garantido no mercado imobiliário.

O gerente de incorporação da Construtora Rossi, Paulo Weber, afirma que a maquete do primeiro empreendimento da empresa lançado em Curitiba encantou muitas pessoas. "Ela foi feita na escala 1:43, ou seja, em proporções bem maiores que a escala normal, que é 66 vezes menor que o tamanho real", explica.

A maquete em questão, de aproximadamente quatro metros de comprimento por dois de largura, contou com uma grande riqueza de detalhes, que segundo o gerente, foi o principal apoio para explicar o novo projeto. "Até mesmo quem já entende de construções às vezes tem dificuldade de assimilar onde fica a área de lazer e a disponibilidade dos cômodos. Por isso a maquete é um instrumento importante que facilita a compreensão espacial da obra", afirma.

O gerente de marketing da construtora Thá, Marcello Carvalho, acredita que a maquete é uma forma de encantar o cliente. "Quando a pessoa vai comprar um imóvel, ela precisa se projetar na futura residência e a maquete permite isso", diz.

Mas para que elas representem no formato miniatura a realidade de uma obra, é preciso ser mais do bonitas. Segundo o proprietário da Réplica Maquetes, Alexandre Gross, a maquete é antes de tudo material de pesquisa. "Possibilita aos construtores e engenheiros visualizar como ficará, por exemplo, a cor da fachada, a posição da obra no terreno e os tamanhos dos cômodos."

Alex Stobaus, da Sandro Maquetes de Porto Alegre (RS), conta que os primeiros passos para a execução de uma maquete são a observação e análise do trabalho a ser feito, bem como a definição da escala. "Como grande parte delas são edificações, o material do prédio é desenhado no computador e cortado em uma máquina específica, garantindo qualidade, acabamento e precisão no trabalho. Depois passa para a área de pintura e por último para a de acessórios, como vegetação, figuras humanas e veículos", explica. A última fase, segundo Gross, é a que mais retrata a realidade da obra. "Nos preocupamos em trabalhar com os pequenos detalhes, como uma fruteira na mesa da cozinha e um porta-retrato na sala."

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