Mesmo com ações de revitalização, moradores e comerciantes do Rebouças reclamam do abandono na região. "De noite algumas ruas são tomadas pela prostituição e tráfico", diz a moradora Vanessa Weber Oliveira, que há pouco mais de cinco anos vive no bairro. O comerciante Ângelo de Paula Silva, proprietário de uma lanchonete na Rua Piquiri há sete anos, tem a mesma opinião. "Apesar de perto do centro, quase não temos movimento. Além disso, tem vários prédios vazios que servem de abrigo para marginais", diz.
Para Omar Akel, administrador da Regional Matriz da Prefeitura de Curitiba, o município tem investido forte na revitalização do bairro. "Trouxemos no último ano o posto da Guarda Municipal e a Fundação Cultural de Curitiba para a região. Também constantemente trocamos a iluminação pública", afirma. Segundo ele, os resultados ainda demandam tempo e investimentos. "É importante o apoio da iniciativa privada também. A região tem um potencial muito bom que ainda não foi explorado", diz.
De acordo com Akel, para os próximos meses, a Regional estuda em parceria com a Secretaria do Urbanismo , ações de controle dos terrenos baldios e imóveis desocupados. "Dessa forma pretendemos diminuir o número de ocorrências policiais", afirma. Também estão previstas obras de mudança no calçamento da Avenida Marechal Floriano. A Prefeitura não informou o valor dos investimentos no bairro.
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