Uma pesquisa realizada pela Polícia Militar do Paraná, que mostra a preferência de assaltantes e arrombadores de casas em Curitiba, faz um alerta sobre a importância de pensar em alguns aspectos da arquitetura como fatores de segurança. Segundo o estudo, 71% dos criminosos preferem assaltar residências com muros, contra 29%, com grades.
O estudo foi realizado pelo tenente-coronel Roberson Luiz Bondaruk, da PM, que durante dois anos avaliou 101 residências e os 100 pontos comerciais mais atacados por ladrões em Curitiba, além de conversar com 287 criminosos que cumprem pena por roubo, furto e latrocínio. Em entrevista realizada com os presos, 21% afirmaram preferir locais próximos a terrenos baldios; 20%, lugares com pouca luminosidade; e 18%, áreas com cantos escuros.
O assunto foi tema de palestra do tenente-coronel ontem, no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR), em Curitiba. Para Bondaruk, o problema da segurança pública extrapola a responsabilidade dos órgãos públicos. "Arquitetos, engenheiros, urbanistas, designers industriais, comerciantes e a comunidade em geral podem contribuir de forma efetiva para a resolução de muitos problemas", diz. Para ele, alguns detalhes sob a perspectiva da arquitetura fazem a diferença para a diminuição da criminalidade, como o posicionamento de portas e janelas para melhorar a visibilidade; o uso de grades ao invés de muros e a posição do caixa em relação à entrada da loja.
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