Empresas lançam modelos de olho na classe C
Para levar a ideia do uso racional da água à classe C, a Lorenzetti lançou em abril a marca Fortti, com linhas como Bric, Brio e Pratti, com torneiras brancas de R$ 23, R$ 16 e R$ 21 e cromadas (preço sob consulta), todas feitas com plástico de engenharia. O material, segundo a empresa, foi usado por oferecer resistência a impactos e ao uso de água quente, além de receber tratamentos para não amarelar em contato com a luz, no caso da branca.
Com o objetivo de deixar o produto com design mais acessível, a Deca criou a Linha Polo, de torneira e misturador (com água quente e fria), com previsão para chegar ao mercado em setembro deste ano e preços sugeridos de R$ R$ 390 e sob consulta, respectivamente. "Percebemos o desejo do consumidor de ter uma linha na faixa de menos de R$ 600, que tivesse alguns atributos presentes apenas em produtos mais caros", explica o gerente de marketing da fabricante, Marcus Menezes. "Essas características foram reunidas na Polo, como uma bica mais reta e uma chapa de metal que a une aos acionamentos", completa.
A torneira Link Quadratta é outra criação de Deca para atender a demanda por produtos com linhas mais retas e preços acessíveis. "Há uma apreciação dos consumidores por produtos com formas mais quadradas, mais secas", avalia Menezes. Com uma bica em "L" invertido, ela é uma reformulação da torneira Link da empresa que, segundo o gerente de marketing, seguia a tendência de produtos minimalistas, sem muitos elementos. "Adicionamos a essa tendência uma outra: de produtos retos, e valorizamos o design", completa. Prevista para chegar ao mercado em setembro, será vendida por cerca de R$ 270.
Em tempos de economia de água, fabricantes de torneiras investem em opções que ajudam o consumidor a gastar menos e a controlar o uso do recurso natural. Um exemplo disso é a Linha Oásis de torneiras e misturadores (com água quente e fria) de metal para banheiros residenciais da família ResidencialMatic, lançada em junho pela Docol. A linha, que tem como preços sugeridos R$ 245 para torneiras e sob consulta para misturadores, apresenta o sistema chamado DocolFlex, que consiste em duas formas de acionamento na mesma alavanca: tradicional, com um giro de 1/6 de volta do botão, ou automático, apertando esse mesmo botão. No último caso, o fluxo da água é controlado e dura de 4 a 10 segundos.De acordo com Carlos Alechandre Fernandes, gerente de marketing da empresa, o sistema é o grande diferencial da Oásis, pela praticidade das duas opções. "O acionamento automático significa economia de água e segurança para casas com crianças. Os pais podem ensiná-las a usar apenas dessa maneira, e não terão problemas com torneiras abertas. Já o tradicional permite que o usuário encha a pia, por exemplo, quando for fazer a barba", explica. Outro reforço no conceito de sustentabilidade dos equipamentos é a presença de arejador na bica, que mistura ar à água, o que provoca a formação de pequenas bolhas ao lavar as mãos. Segundo Fernandes, essa é outra maneira de se economizar água. "O arejador proporciona um jato mais uniforme e confortável sem muita vazão de água."
A torneira Stillo Colors, da Docol, que será lançada em outubro, tem o equipamento e poderá ser instalada em mesas ou na parede. Ainda sem preço sugerido, chegará ao mercado nas cores preta e branca, além da já conhecida cromada, confeccionadas com a mesma tecnologia da pintura automotiva. "Para não descascar e o branco não amarelar", diz Fernandes.
Seguindo a mesma tendência da sustentabilidade, a Deca criou as torneiras de mesa e de parede Touch (R$ 800 e R$ 900, respectivamente), com acionamento eletrônico, previstas para chegar ao mercado em setembro deste ano. Em uma chapa de metal ficam dispostas a bica, com linhas retas, e o sensor ao lado, onde é preciso encostar a mão para dar vazão à água. Para o gerente de marketing da fabricante, Marcus Menezes, esse sistema permite um controle maior da quantidade de água usada. "É possível usar toda a capacidade do sensor, que garante vazão de oito segundos, mas há a opção de desligar a torneira antes disso, interrompendo o curso", afirma.
Design
Neste ano as fabricantes também inovaram no visual das torneiras e misturadores, com opções de design tradicional e moderno, que podem ajudar a compor ambientes de acordo com os objetivos do comprador uma casa mais clássica ou mais moderna.
Uma opção mais moderna é o misturador LorenLoop, da Lorenzetti, com previsão para chegar ao mercado até o fim do ano e preço sugerido sob consulta. O produto é cromado, com bica assimétrica e móvel, formada por vários canos que desembocam em um único orifício. O sistema Monomix, que permite o controle da temperatura com apenas um botão de acionamento, é apontado pela empresa como um diferencial.
O design também foi usado para aproximar certas tecnologias do público brasileiro. A Roca, fabricante de origem espanhola, investiu no desenvolvimento de projetos que se adaptassem com mais facilidade ao mercado brasileiro e suas especificações. "Tínhamos apenas metais importados, o que gerava algumas limitações: por exemplo, na Espanha só há metal monocomando, em que água quente e fria são disponíveis em uma única alavanca", explica o gerente de marketing e produto da Roca, André Zechmeister. "A pressão de água usada lá também é diferente, muito maior do que a usada aqui. Por esses motivos, nossa linha de metais ficava pequena", completa.
Mercados diferentes
Para atender os costumes do mercado brasileiro, a Roca lançou nove linhas de metais, entre elas a Fusion, a Vega e a Vega Elite, que entraram no mercado no início deste semestre. A primeira é composta de torneiras de mesa e de parede, com preço sugerido de R$ 1.160, e de misturadores, de R$ 1.990, ambos com o corpo feito em latão fundido, bica fixa e arejador. A base de metal que sustenta a bica e as alavancas de acionamento, com mecanismo de ¼ de volta, é uma das principais características do produto, segundo Zechmeister. "O desenho ficou bem moderno, contemporâneo", avalia.
No caso do misturador da Fusion, duas alavancas foram instaladas, uma para água quente e outra para a fria, aproximando mais o produto do costume brasileiro. Mas algumas características europeias foram mantidas. "O ciclo de vida das alavancas da linha é de mais de 200 mil acionamentos, que segue a norma europeia. No Brasil, esse ciclo deve ser de 30 mil acionamentos", explica o gerente de marketing e produto. "Mantivemos as normas mais rígidas e adaptamos para o gosto brasileiro", afirma.
Já com as Linhas Vega e Vega Elite, de torneiras (R$ 450) e misturadores (R$ 1.170) de mesa e de parede, lançados agora no segundo semestre, a Roca produziu uma opção mais tradicional e outra mais moderna da mesma bica. No caso da Vega, o acionamento é feito pelas chamadas cruzetas (em forma de cruz), com mecanismo de ½ volta. Já a Vega Elite é acionada por alavancas e funciona com ¼ de volta.
O misturador monocomando da Linha Priori, da Docol, é outra opção de design diferente para metais de banheiro. Com previsão para começar a circular em outubro deste ano, o produto ainda não tem um preço sugerido pela fabricante e foge um pouco ao costume brasileiro: tem apenas uma alavanca para controle de temperatura, que segue o corpo e o formato da bica. Para o gerente de marketing da empresa, esse é o diferencial. "Aliado ao design, o monocomando confere praticidade ao produto", afirma Carlos Alechandre Fernandes.
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