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O aumento do número de prédios altos em Curitiba verificado nos últimos anos suscita o debate de questões de grande relevância no contexto urbano da cidade, como, por exemplo, a possível sobrecarga nas redes de serviço público. Contudo, a saturação não se observa apenas na infraestrutura dos locais preenchidos com edifícios, mas também nos espaços para novos empreendimentos de grande magnitude.

Para Fernando Thá, diretor de comunicação da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), o afastamento obrigatório estabelecido pelo H/6, embora seja positivo para a cidade, inibe um pouco a construção de grandes obras. "Para atender à exigência legal de espaçamento, às vezes é necessário negociar dois ou três terrenos vizinhos, o que nem sempre se consegue", diz.

Inevitável, portanto, a procura por locais que possam abrigar novos empreendimentos no futuro. Segundo Júlio Mazza de Souza, superintendente da SMU, ainda há espaços na cidade para novos crescimentos verticais. "Em alguns, inclusive, há grande potencial de exploração, como nos eixos da Avenida Comendador Franco, no trecho urbano da BR-476", exemplifica Souza. (FM)

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