Soluções
Conheça opções para o espaço dos carros.
Vagas descobertas: quando o terreno permite, os carros podem ser guardados sem proteção. Sem custo de construçã, leva ao desgaste dos veículos.
Vagas cobertas fora da construção: espaços cobertos com pequenos apoios e telhas leves. Essa opção e a anterior são mais comuns em edifícios e conjuntos populares por envolverem menos gastos.
Garagem sobre o solo na construção: as vagas ficam no corpo do edifício. Podem ser vedadas com paredes ou não, como no caso dos pavimentos no térreo. O custo se eleva consideravelmente. É uma solução para edifícios de médio padrão.
Garagens enterradas: têm o maior custo de construção. Quanto mais pavimentos de garagens no subsolo, maior o custo. Destina-se a edifícios de médio a alto padrão. Nesse caso, as circulações dos carros também são cobertas, o que encarece bastante a obra, influenciando o custo final do empreendimento. Com isso, o arquiteto tenta otimizar ao máximo o espaço de garagens em seus projetos, aumentando o número de vagas ao mesmo tempo em que reduz o espaço para a circulação dos veículos.
Adaptação
Para que uma garagem ofereça espaço suficiente para o carro e conforto para manobra é preciso estudar o melhor layout para o espaço disponível. Uma vaga ideal tem 18 metros quadrados, mas é possível oferecer espaços com 12 metros quadrados, onde cabe um veículo. "Em alguns casos de garagem mal desenhada, encontramos vagas de até 33 metros quadrados", explica o arquiteto Rodrigo Freire, da Garage Plan Park Design. Como as vagas físicas, em Curitiba, custam de 20 a 50 mil reais, um projeto de adaptação das vagas pode ser positivo para os condôminos.
Luxo ou dilema? O espaço destinado para estacionamento dos carros, tanto em empreendimentos residenciais quanto nos comerciais, é limitado e em vários casos é preciso encontrar alternativas para manter os veículos protegidos. Com a escassez de terrenos e a valorização do metro quadrado, uma vaga de garagem, em Curitiba, pode custar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil. Já o aluguel mensal de um local para o carro varia conforme a localização do imóvel, mas pode ser encontrado a partir de R$ 130.
Uma das maneiras de driblar a falta de espaço são os elevadores de veículos. É um sistema mecânico que eleva um carro e deixa espaço para outro embaixo. O aparelho, que custa cerca de R$ 12 mil, pode ser uma opção mais barata para acomodar dois carros no mesmo espaço do que dispor de novas vagas físicas. No entanto, o elevador requer um espaço mínimo: pé direito de pelo menos três metros e espaço da vaga de cerca de 5 por 2,5 metros.
"O duplicador pode ser uma solução para que o carro não consuma um espaço nobre da construção", avalia o arquiteto Rodrigo Freire, sócio da Garage Plan Park Design, empresa de Curitiba especializada em layout de garagens e estacionamentos. O sistema de carros engavetados já está sendo testado em algumas concessionárias da cidade. "É uma solução para a falta de espaço, mas as pessoas ainda desconfiam do aparelho porque não é comum", comenta o arquiteto.
A ferramenta é fabricada por várias marcas, todas fora do Brasil, e precisa ser importada. Funciona como os elevadores de carros usados em oficinas e possui sistema de segurança, evitando que seja acionada quando há um carro no chão.
Custos
Norimar Ferraro, professor de arquitetura da Universidade Positivo, lembra que a solução automatizada para guardar o carro traz gastos com manutenção. "Os elevadores são um bom recurso, com custo de aquisição até 30% menor com relação às garagens em subsolo, mas o sistema exige manutenção, da mesma forma que elevadores de pessoas, e a vida útil dos equipamentos também deve ser contabilizada", comenta.
A metragem destinada aos veículos em empreendimentos imobiliários é considerada nobre. "Nos edifícios residenciais as vagas são limitadas e previstas de antemão, por isso não há terreno disponível para ampliar o estacionamento", comenta Ferraro. Mas é preciso destinar metragem para os carros. "Edifícios de médio a alto padrão que não oferecem entre duas e três vagas de garagem não têm aceitação no mercado", diz Ferraro. Por isso, na hora da negociação, as construções mais antigas estão em desvantagem - não oferecem a quantidade de vagas necessárias com relação à metragem do apartamento.
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