Curitiba, que festeja hoje 313 anos, possui um mercado imobiliário que reflete o crescente desenvolvimento da cidade. Elevada à condição de modelo de planejamento urbano amparado em soluções inovadoras, a capital do Paraná passou a ser vista como o novo eldorado de pessoas em busca de novas oportunidades de emprego, investimento e melhor qualidade de vida.
Uma das conseqüências desse interesse é traduzida nos números: a população triplicou nas últimas três décadas, chegando em 2005 a 1,7 milhão de habitantes.
Segundo Marcos Machado, vice-presidente de comercialização imobiliária do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), os fatores que estimularam o interesse pela cidade também trouxeram desenvolvimento à área imobiliária. "Se considerarmos uma média de quatro pessoas por residência, o aumento de um milhão de habitantes verificado de 1970 a 2000 motivou o surgimento de 250 mil novos imóveis", diz Machado.
Para Alberto Veiga Filho, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR), não são apenas os novos moradores que movimentam a área imobiliária, mas empresas do setor que vêm de fora.
Machado lembra que, na década de 60, não havia a necessidade de corretores de imóveis. "Com a vinda de pessoas que precisavam negociar rapidamente, a cidade passou a contar com este tipo de profissional", explica.
Atualmente o serviço evoluiu tanto que algumas imobiliárias têm corretores bilingües e oferecem orientação sobre a localização de escolas, além de trabalhos de pedreiro, encanador e eletricista.
Para Júlio Araújo Filho, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil Paraná (Sinduscon-PR), o perfil dos curitibanos ajudou a melhorar a qualidade dos serviços.
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