Aprovada pela Câmara de Vereadores de Curitiba no fim de agosto, uma emenda à Lei Municipal 11.095 que também dispõe sob medidas de segurança em edifícios permite que os construtores de novos prédios, comerciais ou residenciais, com mais de quatro andares, optem pela chamada escada pressurizada. A estrutura, com paredes blindadas, funciona com um sistema de ventiladores que joga o ar para dentro. Isso cria uma pressão dita positiva, que evita a entrada de fumaça e fogo. Anteriormente era obrigatório usar o modelo da escada enclausurada, cuja diferença é o sistema de ventilação, feito por dutos de ar ou janelas ligadas diretamente ao exterior do edifício.
Um dos defensores da idéia, o arquiteto Manoel Baggio, da Baggio e Schiavon Arquitetura, explica que a escada pressurizada é mais eficiente que o outro modelo. "A ventilação proporciona mais segurança e isolamento. Além disso, não tem diferença significante de custo", diz. Segundo o arquiteto, o modelo já é utilizado em vários países, como Estados Unidos e Inglaterra. No Brasil, algumas cidades também o utiliza, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Por aqui, o primeiro edifício com o sistema está em fase inicial de construção. O residencial Piet Mondrian, da Atena Incorporações, contou com o acompanhamento do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura em seu projeto. O empreendimento tem previsão de finalização para 2008.
As escadas de emergência são obrigatórias em edifícios acima de 4 pavimentos ou 12 metros de altura.
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