| Foto: Daniel Derevechi / Gazeta do Povo

Nos últimos anos, o crédito imobiliário deu um salto no país, ficou mais acessível, com menos burocracia e prazos maiores. Isso ocorreu por conta das leis do Governo Federal de incentivo ao empréstimo, que obrigaram os bancos a movimentar seu saldo de poupanças nessa direção, e às leis de segurança a quem empresta – como a alienação fiduciária. Com ela, o imóvel só é de fato do comprador quando ele quita seu empréstimo. Em caso de inadimplência, a tomada do imóvel é mais rápida. O resultado disso em Curitiba foi um pulo de uma média de duas mil unidades verticais financiadas anualmente de 2000 a 2006 para sete mil nos anos seguintes. Não era o mercado da cidade que era pequeno. Era o dinheiro que era curto.

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Foi um financiamento que tornou a compra da casa própria da estudante Aline Aby Azar Ribeiro possível. Há dez anos em Curitiba, a jovem – vinda do interior de São Paulo – assinou o contrato em agosto deste ano. "Optei pelas melhores taxas e prazo de pagamento.

O financiamento foi a solução para deixar de pagar o aluguel, que era um sonho antigo."

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