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Aline Marcelino Gomes, 22 anos, conquistou o primeiro imóvel com R$ 16 mil de subsídio do “Minha Casa, Minha Vida” | Daniel Derevecki / Gazeta do Povo
Aline Marcelino Gomes, 22 anos, conquistou o primeiro imóvel com R$ 16 mil de subsídio do “Minha Casa, Minha Vida”| Foto: Daniel Derevecki / Gazeta do Povo
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Mais do que o crédito, a forma de pagamento é o que tem ajudado os curitibanos na aquisição do imóvel. "A venda na planta é decisiva nisso. A família paga pequenas parcelas e balões anuais por dois ou três anos, até a entrega do imóvel, para só então financiar o restante. Na compra do imóvel pronto a família precisaria de poupança de 20% a 30% do valor total para dar de entrada. Quem consegue guardar este valor? Isso era um fator que limitava o mercado também", avalia o consultor Fábio Araújo.

Ao mesmo tempo, os prazos se estenderam de 15 anos para 30, e os juros baixaram, pouco, mas baixaram. Em média, os juros do financiamento no país variam de 8% a 12% ao ano, dependendo da fonte de recursos (poupança ou Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS) e da modalidade (juros pré ou pós-fixados) – no caso do "Minha Casa, Minha Vida" é a partir de 5% ao ano.

Foram as vantagens oferecidas pelo programa e a forma de pagamento facilitada das construtoras que possibilitaram que a administradora Aline Marcelino Gomes, 22 anos, assinasse há um mês o contrato do seu primeiro imóvel, um apartamento de dois quartos. "O imóvel foi indicação da minha mãe, que é corretora. Eu tive o cadastro aprovado pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ (que, em Curitiba, exige que o valor máximo do imóvel seja R$ 100 mil e a renda de até dez salários mínimos) e paguei a entrada parcelada, com o imóvel ainda em construção". Aline conseguiu um subsídio de R$ 16 mil e o financiamento ficou em 25 anos com prestações pré-fixadas e decrescentes, que começaram em R$ 400 e irá terminar em R$ 178. "É um prazo longo, mas se alugasse um apartamento de dois quartos como o meu não pagaria menos de R$ 600 por mês. Acho que estou no lucro."

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