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Após um crescimento vertiginoso, de 2008 a 2011, o mercado imobiliário de Curitiba voltou a ter um ritmo mais natural. Ainda assim, a liberação de novas construções na cidade está se estabilizando em um patamar significativo, que mantém o mercado aquecido.

Com um grande número de unidades concluídas e entregues e uma valorização que já não assusta tanto, o consumidor tem à frente o quadro perfeito para escolher seu imóvel. No meio de todo esse processo para achar um ponto de equilíbrio, alguns segmentos e regiões da cidade sofreram alterações importantes.

Os imóveis comerciais vivem um novo ciclo de construções e começam, finalmente, a atender os desejos do empresariado, em termos de distribuição de espaço e infraestrutura oferecida. Os sobrados, queridinhos da paisagem curitibana, perderam um pouco do seu brilho. A escalada nos preços dos terrenos está fazendo, em muitos casos, os construtores optarem pela construção de prédios baixos nos bairros onde antes quem reinava era o imóvel de dois pavimentos. E a região central, alvo do abandono e do descaso por tantos anos, finalmente desabrochou. O Centro e os bairros do entorno são os que têm a maior concentração de apartamentos à venda na cidade e têm tudo para viver ainda uma "segunda onda" de (boa) ocupação.

Outros bairros da capital paranaense, como Mercês e Rebouças, também podem ganhar "nova vida" a partir da revisão do Plano Diretor de Curitiba, prevista para ser discutida no ano que vem.

Toda essa metamorfose do mercado e da paisagem de Curitiba está nas páginas da revista Perfil Imobiliário 2013. Pelo quinto ano consecutivo a consultoria Brain _ Bureau de Inteligência Corporativa entregou, com exclusividade, o retrato do setor à Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) e à Gazeta do Povo. Aproveite a leitura!

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