O incentivo a projetos de habitação popular, como o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), destinado a famílias com renda de três a cinco salários, é apontado por profissionais da área como uma boa alternativa para reduzir o déficit de moradias no Brasil.

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Pelo PAR, o governo federal financia as obras e as prefeituras indicam as famílias, que pagam uma taxa de arrendamento mensal e se se tornam proprietárias após 15 anos. O valor normalmente é menor que o de um aluguel e da prestação dos sistemas convencionais de financiamentos. No entanto, a maior abrangência do programa esbarra na falta de recursos e na burocracia.

Para Melvim Fox, da Abramat, o PAR precisa de mais verbas. "Dos R$ 19 bilhões destinados ao crédito neste ano, apenas R$ 3,27 bilhões foram reservados à habitação popular. Ainda é pouco." Segundo João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), para ser mais eficiente o PAR precisa simplificar o processo para a participação das construtoras e tornar mais atrativa a gestão do arrendamento, que é terceirizada.

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