O morador chega em casa e encosta o polegar na fechadura biométrica da porta. Ela se abre e imediatamente sua música preferida começa a tocar, as luzes do corredor e da cozinha se acendem, as persianas deslizam e a cafeteira exala o cheiro de café.
O que parecia possível apenas nos cenários futuristas típicos dos filmes de ficção científica já é realidade graças à automação residencial, sistema tecnológico que integra equipamentos com comandados automáticos e eletrônicos. "Por ela, tudo o que é controlável pode ser controlado, oferecendo a comodidade que a modernidade pode proporcionar", afirma Marcelo Pereto, gerente da Livemax, loja de Curitiba especializada em automação residencial.
Segundo especialistas, ter um controle remoto para o ar condicionado, outro para a TV e outro para o som não é automação. "Ela é a integração de vários sistemas em um único centro de comando. Não é ter vários controles", explica Pereto. Outra vantagem, de acordo com João Manoel Moreno, diretor da Audiovision, empresa que criou seu próprio sistema com tecnologia nacional, é a possibilidade de descartar a utilização de DVD e de CD. "É possível armazenar todo o conteúdo digital de mídia, como músicas e filmes, dentro do próprio sistema. É preciso apenas uma central acústica e uma tela de TV ou de projeção."
Além de conforto e entretenimento, a automação pode proporcionar também segurança e até economia. Exemplos são as fechaduras que controlam o acesso por impressão digital (biométricas), os alarmes e monitoramento dos cômodos da casa via internet (de qualquer parte do mundo), e a atumatização da iluminação e da irrigação no jardim (acionada quando a terra estiver seca). Segundo Pereto, cada sistema pode ser personalizado de acordo com as peculiaridades de cada residência e com a vontade de seus moradores. "O custo corre por conta do equipamento, instalação e programação, que podem ser conseguidos nas lojas do ramo."
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