Diferença
50 graus é a temperatura máxima que atinje a água de um chuveiro elétrico. Esse número é alcançado em aparelhos ligados em 220 volts. Em 110, a temperatura máxima é 10% menor, aproximadamente 45 graus.
80 graus é quanto pode atingir a temperatura em um sistema a gás de aquecimento de passagem ou acumulação. A água quente é misturada à fria pelo usuário, alcançando a temperatura desejada e garantindo maior conforto térmico.
Dos tradicionais chuveiros elétricos aos sistemas de aquecimento solar, o mercado oferece hoje as mais variadas soluções para o banho. O comprador deve estar atento, no entanto, as suas necessidades e disponibilidade de gastos para a instalação e manutenção. Segundo especialistas, três sistemas básicos são os responsáveis pela água quente: os aquecedores localizados, os de passagem e os de acumulação.
O chuveiro elétrico, o mais comum, representa o primeiro tipo. De todos os existentes, ele é o único modelo que tem um mecanismo interno capaz de aquecer a água, a chamada resistência. "Quando é acionada, ela liga a corrente elétrica e começa a esquentar. A água de dentro do chuveiro é aquecida e chega quente ao usuário. A resistência é o seu aquecedor localizado", explica o professor do curso de Construção Civil, Nelson de Freitas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Embora não apresente o mesmo desempenho de seus concorrentes em relação à temperatura da água que fica entre 20 e 50 graus -, é uma opção mais simples e barata na hora da instalação e manutenção. Seu consumo de energia elétrica (mais cara que o gás), também é fator que aumenta o custo de sua utilização.
Porém, se a idéia é proporcionar banhos mais quentes, o morador deve optar mesmo pelos aquecedores de passagem e de acumulação aparelhos que aquecem a água a até 80 graus. Com esses sistemas, os chuveiros são apenas peças de acabamento, como uma espécie de torneira. Na prática, os aquecedores de passagem lançam a água aquecida pelo equipamento a determinados pontos da residência, como cozinha e banheiro. Podem ser a gás ou elétricos. Já os de acumulação exigem uma caixa de água central (boiler), que lança a água quente para toda a residência. Existem modelos a gás, elétrico ou solar.
Em todos os casos os custos de instalação são elevados. "Eles exigem o equipamento, dois encanamentos e misturador. E tudo de boa qualidade para não gerar problemas futuros. Tudo isso acaba pesando no bolso do consumidor", conta Carlos Eduardo Magnani, professor do curso de Mecatrônica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).
Após instalados, os sistemas podem representar vantagens econômicas ao comprador. "Os aquecedores a gás e solar não consomem energia elétrica. O custo do gás geralmente é inferior ao da eletricidade. Por isso é uma economia a longo prazo", diz Serverino Cervelin, professor de projetos de instalações elétricas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). No entanto, deve-se cuidar com o consumo de água, que tende a ser maior que o de um chuveiro elétrico.
Uso racional
Para todos os casos, Cervelin não dispensa o maior dos controles: o do próprio usuário. "Seja qual for o modelo escolhido é possível economizar e ter, ao mesmo tempo, um banho confortável, quente e econômico. Basta usá-lo racionalmente, diminuindo o tempo de uso e desligando o chuveiro sempre que não utilizá-lo."
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