O empresário Marcelo Bergamaschi viu na fabricação de painéis de alvenaria cerâmica uma solução para a produção de residências em escala. Ele comanda a Jet Casa, empresa que, em parceria com diversas construtoras no país, transforma um espaço de 2 mil metros quadrados, ao lado do canteiro de obras, em uma indústria de paredes moduladas. A empresa de São José do Rio Preto (SP) aplica a racionalização na construção há 10 anos. "Inicialmente a produção era para o consumo da nossa construtora. Hoje trabalhamos basicamente com parceiros que contratam a nossa tecnologia", diz. O processo consiste em um método de fabricação de painéis auto-portantes e estruturados, usados para os mais diversos tipos de projetos. "São paredes estruturadas com treliças de aço e o fechamento é feito com tijolo cerâmico de oito furos", explica. Os painéis saem da linha de produção rebocados e com toda a tubulação elétrica e hidráulica embutida. Na obra é feita a fundação onde são montadas as casas (as paredes são unidas por solda) e é feita a aplicação dos acabamentos.Segundo Bergamaschi, é possível eliminar o desperdício de material e reduzir em até 40% o uso de mão de obra. "Só é viável para obras com 300 casas ou mais. A partir desse número se consegue uma redução de até 7% no valor final." Com esse perfil, o foco de atuação da empresa é o segmento de habitação popular. "Trabalhamos com casas que custam no máximo R$ 45 mil ao consumidor."
Para cada contrato a empresa desenvolve projetos específicos que incluem também casas de dois pavimentos. No Paraná, a Jet Casa atuará em um condomínio de 1.400 unidades que a incorporadora paulista Goldfarb fará em Londrina. "Ao todo temos mais de oito mil casas entregues em nove anos e outras 20 mil unidades contratadas", afirma Bergamaschi. "As casas têm tijolos e cimento, como qualquer outra. Além disso, é possível fazer reformas, desde que se tenha os mesmos cuidados aplicados na alvenaria de concreto armado e não se comprometa o local onde é feita a solda."
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