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Marco Vasconcelos (Rede Brasil) e Sidney Axelrud (Redeimóveis) em Curitiba | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Marco Vasconcelos (Rede Brasil) e Sidney Axelrud (Redeimóveis) em Curitiba| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Aquecimento

Momento imobiliário

Segundo os participantes do encontro, o conhecimento e o alinhamento de ações das imobiliárias de cada região são os principais motivos para sua realização, especialmente no momento vivido pelo setor imobiliário. O presidente da Rede Brasil de Imóveis, Marco Vasconcelos, acredita que o aquecimento continuará por três a cinco anos. Para ele, esse é um bom momento para adquirir um imóvel, porque a atenção de investidores está voltada para o país. "Isso poderá mudar, quando Estados Unidos e Europa se recuperarem da crise."

Fábio Araújo, da Brain, estima que Curitiba fechará o ano de 2010 com 33 a 35 mil novas unidades habitacionais liberadas. ‘"O setor triplicou de tamanho na cidade desde 2005, não há espaço para uma aceleração de proporções iguais. O crescimento continua pelos próximos três anos porque havia uma demanda reprimida".

O compartilhamento das cartelas de imóveis entre as imobiliárias de uma cidade ou estado, através de uma rede, não só facilita a procura do consumidor por uma unidade, como aumenta em cerca de 20% o faturamento da empresa. Foi o que garantiu o presidente da curitibana Re­­deimóveis, Sidney Axelrud, du­­rante o Encontro Nacional da Re­­de Brasil de Imó­veis, que integra redes brasileiras, realizado na semana passada em Curitiba. O evento teve por objetivo discutir a situação do mercado e apresentar cases a redes de imobiliárias de várias regiões do país.

Axelrud explica que não são apenas os compradores os beneficiados com as redes, tanto locais como a nacional. "Na venda, o clien­­te continua sendo da imobiliária que procurou, já que as co­­missões são acertadas internamente entre as empresas. É possível afirmar que participar do grupo aumenta em cerca de 20% o faturamento", diz.

De acordo com o diretor presidente da imobiliária Habitec, Luis Fernando Koehler de Ca­­margo, não foi apenas pela padronização do serviço que as redes foram criadas. Para ele, que foi o primeiro presidente da Redeimó­veis, o próprio mercado precisava dessa característica, já que os consumidores têm menos tempo e não podem procurar em várias imobiliárias.

Camargo também acredita que a globalização contribuiu para que as redes se formassem. "Há cada vez mais migração das pessoas de cidade para cidade. É difícil locomover-se, situar-se, procurar imobiliárias e imóveis de confiança em um novo local. Através da indicação de uma imobiliária da própria cidade, a pessoa tem mais tranquilidade", explica.

O diretor da imobiliária Thá (imóveis prontos) – integrante da Redeimóveis –, José Renato Pallu, defende a formação das redes por conta da internet. Na avalição dele, a ferramenta ampliou o conceito do modo rápido de vendas, por isso, é preciso que as imobiliárias acompanhem essa agilidade. "Com as redes locais e nacionais, o consumidor tem acesso a vários imóveis, e a imobiliária tem um estoque muito maior disponível."

Redes

A Redeimóveis, cria­­da em 1993, é considerada uma das propulsoras para o surgimento da organização nacional que promove a partilha da cartela de imóveis. Das 18 redes que formam a entidade nacional, também participaram do encontro a Rede Imóveis Pernambuco (PE), a Rede Gaúcha de Imóveis (RS), a Rede Imóveis Joinville (SC), a Rede Imobiliária de Jundiaí (SP), a Rede Imobiliária São José dos Cam­­pos (SP), a Rede Imobiliária Cam­­pi­nas (SP), a Rede Imobiliária de Goiâ­­nia (GO), a Rede 10 Imóveis Uber­­lândia (MG) e a Rede ImVista (MG).

Crescimento

Um crescimento de 10% a 20% ao ano, durante os próximos três anos, é a tendência do mercado imobiliário, na opinião do sócio da empresa de consultoria especializada no segmento Brain – Bureau de Inteligência Corporativa, Fábio Tadeu Araújo. Para ele, o mercado curitibano se revolucionou durante os últimos cinco anos.

Araújo toma como base dados da prefeitura de Curitiba, que mostra que o mercado passou de uma média anual de 11,4 mil unidades habitacionais, entre 2005 e 2007, para 21,2 mil unidades em 2008, 25,6 mil em 2009 e cerca de 13,3 mil liberações entre janeiro e junho deste ano.

Serviço:

Para conhecer os imóveis das integrantes da Redeimóveis e da Rede Brasil de Imóveis, acesse www.redeimoveis.com.br e www.redebrasildeimoveis.com.br

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