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A redução do Imposto sobre vários Produtos Industrializados (IPI) no mês passado, que também incluiu materiais da construção civil, não foi suficiente para baratear o custo das obras e aquecer o setor, segundo avaliação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR). Em fevereiro, o Custo Unitário Básico (CUB) em vez de cair, teve uma pequena alta de 0,15%.

O reajuste de fevereiro reflete o aumento de 0,32% nos preços dos materiais em relação ao mês de janeiro. Nos últimos doze meses, o CUB do Paraná acumulou alta de 6,38%.

Entre os produtos pesquisados para elaboração do índice, tiveram o IPI reduzido para zero o tubo de PVC para água e esgoto, aço para concreto, fio de cobre para eletricidade, portas e caixilhos de madeira. Também tiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados diminuído para 5% os azulejos e pisos cerâmicos, vidro, tintas, vaso sanitário e registro de pressão.

"A desoneração de alguns materiais é uma medida positiva", reconhece o presidente do Sinduscon-PR, Júlio Araújo Filho. Mas, segundo ele, é insuficiente para o setor obter uma efetiva redução de custos e repassar essas vantagens ao mercado comprador de imóveis.

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