Com uma carreira profissional de dez anos, Gustavo Tanaka Zelaga é personal trainer e proprietário do estúdio de atividades físicas Personale, em Araucária, região metropolitana de Curitiba. Há mais de um ano, ele paga uma cota de consórcios no valor de R$106 mil. Tudo para realizar o sonho da sede própria da empresa. "No começo foi difícil, mas com trabalho duro e a ajuda dos pais conquistei meu espaço no mercado", diz Zelaga, de 27 anos.
Jorge Kuser, consultor da GO4! Consultoria de Negócios, comenta que há 20 anos o sucesso financeiro estava relacionado à idade, mas essa nova geração mudou esse paradigma. "Os jovens estão buscando a independência cada vez mais cedo e podem correr mais riscos. Não há problema se o sucesso vier depois de alguns fracassos", diz.
No caso de Zelaga, o consórcio foi a melhor opção porque ele não conseguiria comprovar renda para fazer um financiamento e teria dificuldades para poupar o valor de entrada. "Vejo o consórcio como um investimento a longo prazo. Não tenho pressa para ser sorteado, mas sei que a hora certa virá", acredita. Toda essa expectativa tem uma boa explicação: aos 19 anos, ele começou a pagar um consórcio de automóvel e já no ano seguinte foi sorteado.
A mobilidade na hora da escolha do bem também foi outro fator que levou o jovem a optar pelo consórcio. "Em um financiamento teria de escolher um imóvel e pronto. Já no consórcio tenho a possibilidade de comprar um imóvel comercial, residencial ou até mesmo um terreno", explica. O objetivo de Zelaga é comprar um imóvel para a sua empresa, mas se o coração falar mais alto, nada o impede de realizar outro sonho: a casa própria.
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