O acentuado crescimento comercial da Alameda Dr. Carlos de Carvalho não tirou, em boa parte dela, o mérito de uma rua calma para se viver. Apesar do grande volume de lojas que passaram a ocupar quase toda a sua extensão, nos seus últimos metros a natureza é o que rege a vocação residencial do lugar.
São diversas casas de médio e alto padrão ao longo de uma vasta área verde. Nesta região, no cruzamento com a Jerônimo Durski (bairro Campina do Siqueira), a via passa a ter tráfego de carros nos dois sentidos, o que incentiva ainda mais a presença de residências. "Ali o metro quadrado dos terrenos custa em média R$ 300 para venda. Valor que sobe gradativamente quando a rua percorre o Batel e o centro da cidade e passa a ter características essencialmente comerciais. O preço dos estabelecimentos varia de R$ 1,3 mil a R$ 2 mil o metro quadrado", afirma Paulo Celles, proprietário da imobiliária de mesmo nome.
Segundo Celles, os escritórios de alto padrão foram os primeiros a se instalar. "Em seguida chegaram as lojas de luxo nos segmentos de móveis e confecções e, depois, os restaurantes", diz. O ponto mais concorrido para o comércio está no cruzamento com a Rua Desembargador Motta. "O valor da locação chega a custar R$ 25 o metro quadrado para salas mobiliadas e com ar-condicionado." Um detalhe importante para a locação e a venda de lojas, segundo Celles, é a disponibilidade de estacionamento. "É um requisito que agrega valor e sempre é levado em conta pelos comerciantes."
Dentre os pontos de referência situados na rua, está o edifício Curitiba Trade Center um dos prédios mais altos da cidade, com 33 andares. "É uma referência de arquitetura moderna", afirma Celles. Aproveitando o movimento da região, há seis anos a artesã Tânia Mara de Souza decidiu instalar uma loja especializada em restauração e venda de móveis usados, o Brexó Art. "Escolhemos a alameda porque ela é uma via com bons e consagrados pontos comerciais. Quem investe aqui não se arrepende", afirma.
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