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A nova linha de crédito para construção e reforma criada na semana pelo Conselho Curador do Fundo de Ga­­rantia por Tempo de Serviço (FGTS), será a mais baixa desse mercado. O produto ainda não tem nome – essa informação, junto com outros detalhes da modalidade, será publicada em uma circular da Caixa Econômica Federal, provavelmente nesta semana. Com custo efetivo total (ou seja, juros mais tarifas e tributos) máximo de 12% ao ano, ela bate com vantagem os dois canais mais baratos atualmente disponíveis: o Construcard, da Caixa, e o Construshop, do Itaú Unibanco.

O Construcard cobra 1,98% ao mês (ou 26,53% anuais) para um prazo máximo de 60 meses. No Construshop, do Itaú Unibanco, também voltado para reformas residenciais, a menor taxa é de 2,06% mensais (27,72% ao ano), com prazo de 60 meses e valor máximo de R$ 300 mil. Ambos só são oferecidos para clientes dos dois bancos. Já o financiamento recém-criado trabalha com valores menores e prazos mais elásticos (veja mais informações na tabela ao lado). A nova linha permite também financiar obras de acessibilidade (como barras de segurança para idosos e cadeirantes, por exemplo) e sistemas de aquecimento solar. Diferentemente do Cons­­trucard e do Construshop, ela não poderá ser usada na aquisição de móveis e objetos de decoração.

O representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no Con­­selho Curador do FGTS e presidente da Associação Nacional dos Co­­merciantes de Material de Cons­­trução (Anamaco), Claudio Conz, defendeu que a Caixa tenha agilidade e não complique a nova linha de crédito ao regulamentá-la. "Está começando a surgir um crédito de balcão. A Caixa não pode ser burocrática", disse Conz. Embora considere o limite de R$ 20 mil razoável, diante da média desse tipo de operação no mercado (de R$ 8 mil), Conz disse que o Conselho Curador pode estudar ampliar o valor.

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