O Brasil, quinto lugar no ranking mundial dos maiores fabricantes de tintas, produz 1 bilhão de litros do produto por ano, com um faturamento de US$ 1,7 bilhão. Segundo Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), a tinta látex econômica representa cerca de 90% do mercado interno voltado para a habitação popular.

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Os números justificam a preocupação com a qualidade da tinta vendida nas lojas brasileiras. Afinal, a escolha da tinta pode ser fundamental para evitar problemas no futuro. O presidente da Abrafati, Dilson Ferreira, diz que o consumidor está mais atento e exigente no produto que compra. "A primeira dica é evitar adquirir tintas em lojas que não sejam de confiança", diz.

Em seguida, deve-se procurar informações sobre a qualidade. A Abrafati é responsável pela coordenação do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, que integra o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades. O programa analisa, além da látex econômica, a massa niveladora e o esmalte sintético.

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Os testes verificam a adequação do produto às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com o último acompanhamento, das 54 marcas existentes no mercado, apenas 12 estão fora de conformidade. A produção e a comercialização de produtos em consonância com as normas técnicas são contempladas pelo Código de Defesa do Consumidor, no artigo 39, que prevê punições tanto para o fabricante do produto não-conforme como para os responsáveis pela comercialização.