Elevadores ganham espaço nas residências
Indispensáveis nos edifícios, os elevadores também têm caído nas graças dos proprietários de casas e sobrados. Um dos principais motivos para o investimento, com valores a partir de R$ 40 mil, é o conforto que o equipamento proporciona aos moradores no curto e longo prazo. Um exemplo é a acessibilidade facilitada de idosos e pessoas com problemas de locomoção a todos os pavimentos da residência.
"Além do conforto e comodidade, a presença de um elevador valoriza o imóvel", acrescenta Marcelo Sponchiado, gerente do setor de instalação e manutenção da Daiken Elevadores.
Tais atributos fazem com que a instalação do equipamento seja planejada logo no início do projeto de muitas residências, principalmente naquelas famílias que possuem maior poder aquisitivo. Sponchiado lembra, entretanto, que os elevadores também podem ser colocados em casas já construídas, sejam novas ou antigas, sem a necessidade de grandes obras.
O gerente alerta que mesmo sendo de menor porte e atendendo um número reduzido de pessoas, os elevadores residências também precisam de manutenções frequentes para garantir o bom funcionamento e a segurança do equipamento e de seus usuários.
Indispensáveis para a locomoção nos empreendimentos verticais, os elevadores precisam de manutenções periódicas, que garantem o bom funcionamento do equipamento e, principalmente, a segurança de seus usuários. O coordenador da câmara de engenharia mecânica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Sergio Yamawaki, lembra que, mais do que uma preocupação dos síndicos, é uma determinação legal que os condomínios tenham contratos ativos de manutenção para todos os elevadores do prédio, seja comercial ou residencial. "Esse contrato é necessário, inclusive, para garantir respostas rápidas das empresas que prestam o serviço em caso de problemas, como pessoas que ficam presas no elevador", explica.
Periodicidade
As vistorias para verificação dos itens de segurança sistemas de transmissão, cabos de aço, freios de emergência e limitador de velocidade devem ser realizadas todos os meses. "A inspeção dos dispositivos de travamento das portas e dos sistemas de proteção elétrica também são realizadas nessa periodicidade para evitar fuga de energia ou que as portas se abram sem que o elevador esteja parado no andar", acrescenta Fabrício Lacerda dos Santos, coordenador do departamento de serviços da unidade Paraná-Capital da ThyssenKrupp Elevadores.
Problemas
Entre os problemas mais recorrentes estão o mau contato no ajuste das portas com o pavimento e o desalinhamento da barreira infravermelha para que elas não se fechem antes de as pessoas embarcarem, explica Marcelo Sponchiado, gerente do setor de instalação e manutenção da Daiken Elevadores. Ruído, vibração, luzes queimadas e velocidades fora do normal também são sinais de que o equipamento precisa de manutenção.
Os especialistas lembram que atitudes corretas dos usuários, como não forçar a porta, não apertar diversas vezes o botão para chamar o elevador e não carregar materiais de obra, ajudam a prolongar a vida útil das peças.
Custo-benefício
Em geral, os gastos com a manutenção dos elevadores estão no topo das despesas de um condomínio. Santos explica que o valor cobrado depende do número de paradas, capacidade e velocidade do elevador, além do perfil do edifício e do tipo de contrato firmado. "Num contrato sem cobertura de peças, o valor parte, em média, de R$ 700 por elevador para uma manutenção conforme as normas técnicas", conta. O investimento, entretanto, previne falhas que podem trazer transtornos para o dia a dia dos usuários e acidentes graves, como a queda de pessoas no poço do elevador. "São acidentes que podem causar prejuízos físicos e até fatais, e que são facilmente evitados com a manutenção", alerta Yamawaki.
Conheça cinco mitos sobre elevadores Por mais presentes que estejam no dia a dia, os elevadores ainda representam um desafio para as pessoas que têm medo de utilizá-los. Muito desse receio é resultado de ideias antigas que não acompanharam a evolução dos equipamentos. Fabrício Serbake, diretor comercial da Daiken Elevadores, desmitificou algumas desses mitos sobre os elevadores Elevadores caem quando os cabos arrebentam
Nos raros casos em que os cabos de aço que levam o elevador para cima e para baixo arrebentam, são acionados cabos reservas e freios de emergência que travam o equipamento, impossibilitando qualquer movimento. Existe o risco de acabar o ar dentro do elevador
Não há como alguém sofrer com falta de oxigênio dentro dos elevadores, pois eles contam com pequenas aberturas que permitem a circulação do ar mesmo que as portas estejam fechadas. O elevador pode se movimentar enquanto alguém entra ou sai dele
Os elevadores têm sensores que identificam quando as portas estão abertas, e o movimento só acontece quando elas estão fechadas. Portanto, não há risco de o equipamento de mover enquanto as pessoas entram e saem dele. As portas de elevadores podem prensar uma pessoa
Os elevadores contam com dois sistemas de segurança para evitar esses acidentes. O primeiro é a barreira infravermelha que, quando ultrapassada, faz com que as portas se abram imediatamente. Há, também, um mecanismo antiesmagamento que é acionado quando a porta toca em algo, fazendo com que ela se abra de imediato. O elevador pode cair se alguém ficar pulando dentro dele ou por excesso de peso Os saltos não provocam a queda do elevador, mas não são aconselháveis. Eles podem danificar alguma peça e resultar em uma manutenção desnecessária. Os limites de peso, por sua vez, contam com tolerância. O excesso de carga fará com que o elevador não se movimente.
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