Liderar investimentos em espaços públicos é uma estratégia que contribui para a valorização dos empreendimentos das construtoras envolvidas, avalia o secretário Municipal de Obras de Londrina, Walmir Matos.
De acordo com ele, o município, exceto em casos da lei de Parcelamento do Solo, não faz exigências quanto a doações de áreas ou sua revitalização. Mesmo assim, as ações são muito bem-vindas. "Tivemos recentemente também o caso da construtora Yoshii, que asfaltou parte da Avenida Montevidéu. Não houve qualquer permuta para isso, sendo que a rua é pública. Isso mostra a preocupação da empresa com o retorno social", salienta.
Para o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Chiesa, as melhorias executadas também repercutem de forma positiva para as empresas. As iniciativas nesta linha, observa ele, merecem elogio, mas poderiam ser estendidas a regiões distantes dos edifícios erguidos pelas construtoras envolvidas. "As periferias precisam destas medidas. Hoje, os terrenos adquiridos para projetos do Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, estão em regiões distantes, sem pavimentação, praças e rede de esgoto. O ônus total fica para o poder público", pondera.
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