Tendência em expansão, as redes de imobiliárias têm se tornado uma das principais soluções para garantir a comercialização de imóveis e melhorar o atendimento aos clientes, afirmam empresários do setor.
Em Curitiba, o conceito também está se difundindo. É o que garante Luiz Carlos Borges da Silva, presidente do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). "Existem várias redes que atuam independentemente em todo o Paraná."
Em comum, aponta o presidente, vantagens como ter o imóvel divulgado por várias empresas, no caso dos proprietários que querem locar ou vender, e a comodidade de ter acesso a um amplo estoque de imóveis, sem precisar visitar várias empresas. "O cliente não precisa correr de imobiliária em imobiliária, já que os imóveis de cada uma delas pode ser consultado e oferecido por outra participante. Isso é o que torna uma rede de imóveis tão interessante", diz Silva.
Uma das que atuam na capital paranaense é a Rede Imóvel Fácil, que tem a participação de 14 empresas: A. Fortiori, Captare Negócios Imobiliários, Casaredo Imóveis, Ciro Imóveis, Costa Júnior Imóveis, Imobiliária Futura, Imobiliária Sérgio Luiz, Investbens Assessoria Imobiliária, J. Chaves Imóveis, Nodal Imóveis, Norvalpa Imóveis, Otimóveis imobiliária, Toyo Imóveis e TW Imóveis.
Após três anos de funcionamento, a associação afirma que a união das empresas melhorou o atendimento ao consumidor. "Além de o cliente ter mais comodidade, temos uma análise de qualidade das participantes, que dá ainda mais eficiência ao nosso atendimento", diz Dagoberto Pusch Neto, presidente da associação e diretor da Imobiliária Futura. Segundo ele, a rede tem uma carteira de 1,5 mil imóveis (para locação e venda) e 14 pontos de atendimento. "Temos imóveis em todas as regiões de Curitiba", comenta Pusch Neto. A equipe possui 150 corretores.
Com o mesmo número de empresas participantes, a Rede Imóveis Paraná é outra opção. Dela, fazem parte as imobiliárias AZ Imóveis, Amilton Peres Imóveis, Imobiliária Andrade, Imobiliária Ideal Curitiba, Imobiliária Mota, Imobiliária Roma, Imobiliária X, Invebras Imóveis, Jamaica Imóveis, Kondor Imóveis, MF França Assessoria Imobiliária, Muraski Imóveis, Nakayoshi Imóveis e Paulo Celles Imóveis.
Para um dos membros da associação, Paulo Celles, a estrutura é uma tendência. "Nos Estados Unidos, que é o maior mercado imobiliário do mundo, muitas empresas (cerca de 40% a 50%) atuam em rede. O Brasil deve seguir um caminho parecido." O proprietário da Paulo Celles Imóveis explica que isso deve ocorrer pela dificuldade de uma imobiliária atuar sozinha com qualidade no atendimento e rapidez de venda e locação. "Para se atingir isso, é preciso ter uma estrutura e uma cartela de imóveis muito grande", avalia. A Rede Imóveis Paraná tem cerca de mil imóveis em estoque e 140 corretores.
Franquias
Na mesma linha das redes de negociações, a Apolar aposta em seu sistema de franquias. São diversas empresas que levam o nome Apolar, mas que pertencem a diferentes proprietários. Hoje, segundo o superintendente da empresa, Michel Galiano, já são 44 unidades, que atuam em diversas regiões de Curitiba e de outras cidades. A rede tem atuação também no litoral do Paraná e de Santa Catarina.
Neste mês, a Apolar anunciou sua expansão para a cidade de Joinville. Galiano também acredita que as redes são tendência no mercado imobiliário. "Hoje é bem mais vantajosa a atuação em parceria. 39% das nossas negociações são feitas dentro dessa rede", conta.
Para Galiano, as vantagens do sistema de franquias de sua empresa, que já existe há mais de 10 anos, também vão da comodidade ao amplo estoque de imóveis.
É a segurança, no entanto, que ganha papel de destaque. "Quando se oferece o imóvel por uma rede, o proprietário tem o controle de quem vai visitá-lo. Quando coloca por várias imobiliárias não interligadas, esse controle se torna mais difícil. As redes também representam segurança ao consumidor."
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