Presente em mais de 100 cidades do país, a MRV Engenharia entrega mais de quatro mil apartamentos por mês, a maioria dentro do programa federal Minha Casa Minha Vida, e se prepara para manter o grande volume de obras com três novos lançamentos em Curitiba. A construtora está iniciando o cadastro de potenciais compradores para um lançamento no bairro Pinheirinho. O Spazio Cosenza terá mais de 900 unidades, com preços a partir de R$ 190 mil.
Igor Tronquin, gestor executivo da Regional Sul da MRV, adianta que outros dois empreendimentos residenciais serão lançados este ano: o Champville, no Bairro Alto, e o Chalet, no Santa Cândida.
Paralelamente, a MRV está promovendo seu feirão de fim de trimestre, que vai até dia 22 no estacionamento do hipermercado Carrefour Parolin. Com 920 unidades em estoque em Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária, a construtora aproveita para intensificar as vendas, que crescem até 25% nesses eventos, de acordo com Tronquin. Há também campanha de descontos para quem vai até um dos plantões de venda da MRV.
Reclamações
Líder no segmento de imóveis econômicos no Brasil, a construtora figura também em outro ranking: está entre as empresas do setor com mais reclamações de usuários. Só em Curitiba, de acordo com o Procon, 111 consumidores registraram queixa contra a MRV em 2013.
No site colaborativo Reclame Aqui, a MRV é campeã no segmento da construção civil, com mais de 6.500 queixas. No Facebook, uma página criada em maio de 2011 publica fotos e manifestações de usuários insatisfeitos dos imóveis da construtora em todo o país.
A empresa diz que os problemas são pontuais. "Temos muitos índices positivos enquanto os problemas são específicos. As reclamações são condizentes com o tamanho da empresa", afirma Igor Tronquin. Ele garante que houve aumento na qualidade do produto. "Estamos investindo em treinamento de pessoal e também no relacionamento com o consumidor, que agora pode visitar a obra durante vários estágios da construção", exemplifica.
Ressarcimento
A advogada Lucíola Lopes Corrêa adverte que o consumidor deve correr atrás dos seus direitos. "Muita gente compra imóvel na planta e recebe um produto diferente do que havia contratado. É preciso buscar a Justiça para ressarcimento", defende.
Há consumidores que acabam fazendo reformas e reparos por conta própria para evitar ação judicial, o que é desaconselhável.
"Dessa forma, se pouca gente se manifesta, a empresa continua oferecendo um produto ruim, já que os eventuais custos por condenação judicial são menores, para a construtora, do que o da melhoria do serviço como um todo", aponta a especialista.
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