As novas medidas adotadas pela Caixa Econômica Federal (CEF) que evolvem a oferta de crédito e a mudança nas regras do financiamento imobiliário devem trazer um novo fôlego para o mercado imobiliário.
Desde a última segunda-feira (25), o banco estatal elevou de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões o teto do financiamento de imóveis pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), linha de crédito destinada a unidades com preços acima de R$ 750 mil. A cota financiável também subiu de 70% para 80% para a compra de imóveis novos (além de construção em terreno próprio, aquisição de terrenos e reforma ou ampliação) e de 60% para 70% para as unidades usadas.
Nesta data também foi lançado um pacote de crédito no valor de R$ 10 bilhões. As linhas são válidas para imóveis enquadrados no SFI e no Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com preços de até R$ 750 mil.
O diretor da Abrainc, Luiz Fernando Moura, também avalia positivamente as medidas. Segundo ele, agora será preciso ver se as taxas de juros serão atrativas e se os tomadores de crédito terão confiança para contratar os recursos. “Acredito que possamos assistir nos próximos meses a melhora desses fatores macros e que isso tenha um impacto positivo no ambiente do setor”, acrescenta.
Este é mais um indicativo claro de que, se nada de extraordinário acontecer, o pior ficou para trás. O real problema do mercado imobiliário é não ter crédito disponível. Portanto, essas medidas da Caixa evidenciam concretamente uma possibilidade de mudança, de retomada do segmento.
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