Personalização
Cliente pode escolher plantas padronizadas ou criar seu próprio projeto
O sistema modular da PanHouse abre possibilidade para diferentes soluções de divisão interna da residência. A empresa oferece três modelos padrões, de 47 m2, 77 m2 ou 108 m2, mas o cliente pode fazer projetos personalizados. O acabamento também fica ao gosto do freguês as paredes recebem qualquer tipo de tinta ou revestimento, e o piso também pode ser escolhido pelo comprador, entre cerâmicos, laminados ou outros. Louças e metais são definidos pelo consumidor. O modelo padrão é entregue com esquadrias e janelas em PVC, portas internas em madeira e externas em alumínio os produtos, de alta qualidade, são importados da Itália.
Fabrica
O formato construtivo da PanHouse foi desenvolvido, certificado e homologado na Itália pela companhia Pan Urania Spa. A empresa está instalando fábrica em Jacareí, no interior de São Paulo, onde serão produzidos os módulos do sistema construtivo e outros produtos, como os painéis isolantes (térmicos, acústicos e antichamas) para construção, que devem ser comercializados em diversos estados. O terreno já foi comprado e a construção da planta deve iniciar em breve, diz Mauro Gil Meger. Os monoblocos que estão sendo utilizados na construção de uma obra das Olimpíadas no Rio de Janeiro são da empresa.
RS 1,1 mil é o preço do metro quadrado de uma casa PanHouse do modelo padrão.
Sistemas construtivos modulares, que saem prontos de fábrica, chegaram ao Brasil para ficar e vêm conquistando espaço no mercado de construção residencial. Expressões como woodframe e steelframe já se tornaram conhecidas por aqui, embora sejam comuns há muito tempo em outros países. Construtores que adotam esses sistemas, largamente usados em países da Europa, no Canadá e nos Estados Unidos, sabem que eles substituem com vantagens o método tradicional de edificação de casas.
Entre os itens mais atraentes na comparação com obras à base de tijolos e argamassa estão a rapidez na execução do projeto e economia há redução significativa de custos, de mão de obra e de resíduos.
De olho nesse mercado, que inclui não apenas residências para o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, mas também casas de médio e alto padrão, o empresário paranaense Mauro Gil Meger está trazendo um produto inovador para Curitiba. Importado da Itália, o modelo não utiliza paineis à base de madeira (woodframe) nem aço (steelframe). Trata-se de uma tecnologia nova, desenvolvida pelo fabricante, que ganhou o nome de PanHouse.
Sanduíches
O método construtivo tem como base placas compostas que lembram um sanduíche. Por fora, o painel é um composto resistente, criado pela empresa Pan Urania e batizado de Eccoboard trata-se de material inorgânico à base de magnésio. Cada módulo tem encaixes estruturais em aço.
O processo de construção de uma residência leva no máximo quinze dias, em terreno adequado à obra, garante Meger, que é diretor geral da LuxTech.
Do piso ao teto
A reportagem da Gazeta do Povo visitou a casa modelo, montada no terreno da empresa. Com 48 metros quadrados distribuídos em sala, cozinha, banheiro e dois quartos, a residência foi construída em menos de uma semana por três pessoas "do piso ao teto", garante Meger incluindo acabamentos básicos.
O processo construtivo não gera resíduos. O "recheio" das placas, em lã de rocha - material proveniente de rochas vulcânicas - é ambientalmente correto. Também há uma versão com isopor dentro do módulo. O composto das placas gera isolamento térmico e acústico para a casa.
Montagem
Acompanhar a construção de uma PanHouse lembra a montagem de um brinquedo gigante com enormes Legos os módulos vão sendo encaixados e dessa forma as paredes são erguidas em dois ou três dias, dependendo da metragem. "O sistema inclui paredes, laje e cobertura. A obra não deixa aquela sujeira tradicional de areia ou cimento", afirma Mauro Meger.
As placas são resistentes à umidade, fogo e impacto os testes foram feitos pela Universidade de Florença. O empresário fez questão de mostrar a publicação, com centenas de páginas, que registra os testes de laboratório contra incêndios, terremotos e ventos de até 110 km/h, com as respectivas certificações da universidade. "Não pega fogo mesmo", assegura.
No Brasil, o sistema construtivo e os materiais utilizados já estão dentro das novas normas reguladoras de construção, e estão sendo retestados pelo Lactec, diz Mauro Gil Meger.
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