A localização do empreendimento é apontada pelos especialistas como um dos principais fatores que pesam sobre o valor de um imóvel. No caso dos apartamentos novos, itens como o padrão do projeto e a oferta de unidades também ajudam a elevar o preço do metro quadrado em bairros como o Batel – mais caro de Curitiba – para índices bastante superiores à média praticada na capital.
Em março de 2015, o valor do metro quadrado novo privativo neste que é um dos bairros mais cobiçados da capital custava R$ 9,6 mil, 54,8% a mais do que o preço médio de R$ 6,2 mil para a cidade. Os dados são da pesquisa mensal realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).
Para Felipe Sebben, gerente regional da PDG em Curitiba, a relação oferta x procura é uma das justificativas para o preço mais alto. “É muito difícil de se encontrar no Batel terrenos com valores que viabilizem o empreendimento. Os produtos ofertados ali vendem bem e rápido para um público de nicho”, explica.
Com metro quadrado privativo comercializado a R$ 8,6 mil no mesmo mês, o Campina do Siqueira estava na segunda posição entre os endereços mais caros da capital, à frente, inclusive, do vizinho Ecoville. O bairro também foi o único que conseguiu manter a valorização do preço, de 4,6%, acima da inflação de 3,83% acumulada no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo Fábio Tadeu Araújo, diretor de pesquisa de mercado da Ademi-PR, o lançamento do empreendimento de luxo Mai Home no ano passado foi um dos responsáveis por puxar para cima a média de preço na região.
Veja quais são os outros endereços que compõem o ranking dos cinco bairros com metro quadrado privativo novo mais caro da capital.
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