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Michel Galiano: equilíbrio entre oferta e demanda na locação de imóveis | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Michel Galiano: equilíbrio entre oferta e demanda na locação de imóveis| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Apesar de o fantasma da crise ter amedrontado muitos em­­presários, 2009 tem sido um ano positivo para o setor imobiliário. É o que diz Michel Ga­­­lia­no, superintendente da Apolar Imóveis, uma das maiores redes de franquias imobiliárias do Brasil. Nes­te ano, a empresa com­­pleta 40 anos de atuação no mercado com 59 fran­­quias es­­palhadas pelo Pa­­raná e Santa Catarina. Em entrevista à Ga­­zeta do Po­­vo, Galiano se mostrou otimista quanto às previsões para 2010 e ainda destacou o equilíbrio en­­tre oferta e de­­manda como uma das chaves do bom momento do setor de imóveis. Como o senhor avalia os 40 anos da Apolar e quais são os planos para o futuro?

Ganhamos cinco vezes o Prê­mio Top of Mind Universitário e por quatro anos consecutivos também o Prêmio Top of Mind. Além disso, temos um ótimo re­­torno de novos colaboradores e fico sa­­tisfeito em ver que já te­­mos funcionários que são a se­­gunda ge­­ração da família trabalhando conosco. Quanto ao fu­­tu­­ro, te­­mos duas metas principais: gerar ainda mais empregos e mostrar que as imo­­biliárias são empresas confiáveis. Além disso, a meta é sem­­pre possibilitar que nossos clientes comprem ou aluguem um imóvel com plena segurança.

Devido à crise internacional, o ano começou bastante tenso pa­­ra a economia. Qual é o seu balanço de 2009 para o setor imobiliário?

Apesar do fantasma da crise, 2009 foi um ano bastante positivo para toda a cadeia que trabalha no setor de imóveis, principalmente no Brasil. O programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" teve uma forte participação nos bons resultados deste ano, porque im­­pulsionou a procura por imó­­veis em um momento que poderia ser bastante desfavorável e render grandes perdas nesse setor. Com esse impulso, tivemos um período bastante tranquilo e de muito equilíbrio en­­tre oferta e demanda.

Qual a perspectiva do setor de imóveis para 2010?

Assim como este ano, 2010 promete ser bastante positivo. Cla­ro que a economia tem fa­­to­­res que podem gerar instabilidade, mas se o ce­­nário continuar sem alterações com certeza o ano que vem renderá um aumento considerável nos negócios do setor de imóveis. É importante ressaltar a importância dos eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos anos, como a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olim­píadas de 2016. O setor imobiliário prevê um aquecimento na procura por imóveis, não só no Rio de Janeiro [onde serão sediados os Jogos Olímpicos], mas no Brasil todo.

Como está a relação entre ofer­­­­ta e procura de imóveis em Curi­­tiba? As empresas es­­tão conseguindo atender essa de­­manda?

Atualmente, essa relação está bastante equilibrada. Hoje, o que se nota é que a oferta e a de­­­manda se igualam. Claro que ainda há muita procura por imóveis e certas carências em alguns segmentos, mas, em ge­­ral, as empresas estão conseguindo oferecer produtos de qualidade dentro da expectativa dos clientes, especialmente porque, com o avanço da tecnologia, as construções são produzidas em tempo recorde. Com isso, fica muito mais fácil atender a demanda dos clientes.

O Índice Geral de Preços – Mer­­­­­ca­­do (IGP-M), principal pa­­râmetro de reajuste do aluguel, tem acumulado uma variação negativa em 2009 (-1,61% até setembro deste ano). Como isso afeta o mercado de locação?

Claro que essa questão do índice batendo números negativos, em conjunto com o lançamento do projeto "Minha Casa, Mi­­nha Vida", gerou um desaquecimento na procura por imóveis para aluguel, mas nada que afetasse de forma decisiva. Quanto aos imóveis já locados, para evitar as perdas, passamos a tentar renegociar os valores dos aluguéis com os próprios inquilinos, mostrando que, apesar de o índice divulgado ser negativo, a inflação aumentou e precisamos dar esse retorno para os locadores.

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