O investidor tradicional em imóveis tinha apenas duas opções, apostar em um rendimento rápido – obtido com a venda – ou a longo prazo – com a locação. Mas os tempos mudaram. Já existem alternativas para aplicadores que não abrem mão da segurança do segmento imobiliário mas desejam diversificar seus investimentos, e até mesmo para aqueles que estariam de fora do mercado por falta de recursos.

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Hoje já é possível, por exemplo, ser sócio de empreendimentos que seriam inacessíveis ao investidor médio, como grandes prédios comerciais, condomínios residenciais, shoppings e hotéis. Tudo funciona como aplicar em ações ou em fundos de renda fixa: o interessado procura a construtora, escolhe o "produto" mais adequado ao seu perfil e compra o número de cotas que cabe em seu orçamento. "Isso abre oportunidades para qualquer investidor participar de um empreendimento específico dentro das suas possibilidades", explica o diretor de planejamento do Grupo LN, Jorge Karam.

De olho nestes investidores, a incorporadora do grupo criou um serviço específico, o "Aplic.invest", que oferece empreendimentos em vários segmentos. Em defesa deste tipo de investimento, Karam acena com um retorno vantajoso. "Sempre que é feito o planejamento de um lançamento, é elaborado um estudo de viabilidade econômico-financeira. O cenário mais pessimista é de 1% ao mês", explica.

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A segurança vem do fato que a Sociedade de Propósito Específico (SPE) a que o investimento está vinculado é criada com Patrimônio de Afetação – ou seja, com as contas separadas da construtora. Segundo Karam, o serviço nasceu da percepção de que havia muita gente interessada em participar da construção de grandes empreendimentos. "A nossa experiência é de quem sempre construiu com capital próprio e de parceiros."