Sete anos após iniciar seu processo de internacionalização, a Plaenge se prepara para uma nova empreitada em território chileno. A construtora acaba de investir R$ 45 milhões na aquisição de uma área de 44 mil metros quadrados em Santiago, que será a terceira cidade do país a receber empreendimentos da marca paranaense.
O projeto, de longo prazo, prevê a construção de dez torres em um prazo de até dez anos, somando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 300 milhões.
O investimento, de acordo com Fernando Fabian, diretor regional da Plaenge, responde ao projeto de expansão da empresa dentro do Chile e é impulsionado pelo momento econômico que o país experimenta, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e oferta de crédito para os compradores.
“Iniciamos nossa operação [em 2009] de forma pequena e gradativamente fomos crescendo. Na medida em que concluímos os primeiros empreendimentos percebemos que temos acertado nos projetos devido ao nosso produto e às inovações que temos levado para o Chile. Aliado as boas perspectivas que temos encontrado lá, esse é o principal motivo para o investimento”, avalia Fabian.
Projeto
Os dois primeiros empreendimentos a serem lançados na capital chilena já estão em fase de estudo. O primeiro deles deverá contemplar uma torre residencial com unidades de cerca de 100 m² privativos e tem lançamento previsto para o final de 2017 ou o início de 2018.
“O primeiro lançamento em cada cidade demanda um tempo maior de estudo. Os próximos serão pensados em função da velocidade de vendas dos anteriores e da demanda pelas unidades, indo de encontro à sinalização do mercado”, explica o diretor.
O projeto também prevê a execução de etapas relacionadas à urbanização da área, como a construção de uma praça central, e a oferta de empreendimentos comerciais.
Crescimento
Desde que desembarcou em território chileno, na cidade de Temuco, em 2009, a Plaenge já lançou 16 empreendimentos – entre condomínios horizontais e verticais – e R$ 367 milhões em VGV.
O projeto de expansão geográfica da empresa dentro do país teve início no ano passado, com o lançamento do empreendimento Jardín Paulista na turística cidade de Chillán. O condomínio horizontal, executado em etapas, contará com mais de cem casas de 120 m² e 140 m² de área total.
Para conquistar o mercado chileno, a Plaenge apostou na oferta de alguns elementos comuns às plantas brasileiras em seus empreendimentos, mas que foram recebidos como novidade pelos compradores locais. Entre eles estão as sacadas com churrasqueira e o chuveiro separado da banheira na área de banho.
Outras soluções precisaram ser desenvolvidas e ou adaptadas às necessidades das construções chilenas, principalmente as relacionadas ao isolamento térmico de todo o perímetro dos imóveis (teto, piso e paredes) e à resistência das fundações e estruturas aos terremotos. Para isso, a equipe da Plaenge no Chile é composta por profissionais brasileiros e chilenos.
No Brasil, o Grupo Plaenge, composto também pela construtora Vanguard, está presente nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Joinville, na região Sul. A marca também possui operações em Campo Grande, Dourados e Cuiabá, no Centro-Oeste.
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Deixe sua opinião