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Com apenas 265 metros de comprimento, a Senador Alencar Guimarães nem parece rua. muita gente acredita, inclusive, que ela é a extensão das praças Osório e Rui Barbosa. Mas este pequeno calçadão criado em 1980 tem vida própria e importância comercial, assim como a pioneira rua das flores, a XV de novembro.

O comércio da Rua Sen. Alencar Guimarães é peculiar e representa um bom atrativo para quem passa por ali, assim como os poucos prédios residenciais que permanecem na via. Para Maria Borges, proprietária da loja Senzala da Lã, que está no mesmo endereço desde 1972, o número de pessoas que transitam diariamente é intenso, o que aquece o comércio. "Antigamente, quando passavam carros pela rua, as pessoas reclamavam porque ela era muito estreita e dificultava o acesso ao comércio. Hoje os pedestres aproveitam o caminho do trabalho para comprar algo", diz.

Maria diz também que a vinda do hotel Slavieiro para a região foi outro ponto positivo. "Temos clientes de diversos lugares do Brasil, já que a rua ficou conhecida como um ponto turístico por causa da proximidade com a XV de Novembro e o centro", conta. O número de pequenas lanchonetes também é uma característica da rua, assim como o comércio de roupas e as lojas de armarinhos.

Para João Françolin Tomazini, diretor da imobiliária Cilar, a Senador Alencar Guimarães é visivelmente dividida em dois setores. "Do cruzamento com a Emiliano Perneta até a Rui Barbosa o comércio é mais popular, já até a Osório é perceptível a presença de lojas mais sofisticadas", afirma. Para ele, essa divisão acontece principalmente pelo fluxo de pessoas. "Existem muitas linhas de ônibus na Rui Barbosa, o que atrai o comércio popular", analisa.

O valor da locação de salas comerciais varia de R$ 18 a R$ 20 reais o metro quadrado. "Não há uma grande disponibilidade para venda, já que praticamente todos os imóveis estão ocupados", relata. Fato que também acontece com os apartamentos residenciais. "São muito procurados por pessoas que apreciam viver no centro da cidade ou que trabalham na região e não precisam de automóvel para se locomover, pois normalmente esses edifícios não possuem garagem", diz Tomazini.

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