A pedagoga Marilda Costa, 43, neta de um dos primeiros habitantes do Ganchinho, o imigrante italiano João Pelanda, sabe muito bem quando é o bairro está distante da região central de Curitiba. Ela lembra da época em que fazia faculdade e tinha de caminhar três quilômetros até o ponto de ônibus mais próximo de sua casa, no Umbará. E isso há cerca de duas décadas. Para não chegar atrasada na PUC, no Prado Velho, Marilda saía de casa às 4h40, pegava três ônibus, para chegar à faculdade às 7 horas. "Eu ia com uma roupa e trocava quando chegava na PUC, porque ficava toda suja por causa do barro ou do pó", relembra.
"Gosto muito daqui, mas não sinto saudade dessa época", comenta a pedagoga, que até chegou a mudar para o Alto da XV, mas não se adaptou e acabou voltando para o seu bairro de origem. "Descobri que não sei viver presa, dentro de um apartamento. Preciso desse contato com a natureza", afirma.
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