Um condomínio composto por dois prédios com elementos futuristas no topo: duas hélices verticais que farão girar turbinas eólicas que produzirão, junto com painéis solares, 100% da energia necessária para aquecer a água de 24 apartamentos de alto padrão. "Se metade da energia consumida nas residências da Região Sul tem esse propósito, não é difícil afirmar que a economia de energia em todo o empreendimento será de 50%", afirma Jaques Suchodolski, arquiteto e autor do projeto do Neo, primeiro condomínio dentro do conceito Next Generation que será construído no bairro Novo Campeche, leste da ilha de Florianópolis (SC), pela Seleta Engenharia Ltda e incorporado pela Asas Incorporações e Habitat Ltda, empresa da qual Suchodolski é diretor presidente.
Dentro do conceito Next Generation, esse sistema de produção de energia não significa apenas economia de luz, mas menos gás carbônico na atmosfera em comparação com os prédios que usam o gás GLP para o aquecimento da água.
Suchodolski, que tem 30 anos de carreira, com passagens em escritórios como o de Paulo Mendes da Rocha, e foi coordenador de desenho urbano no Pratt Center for Community and Environmental Development (PICCED) do Pratt Institute, escola de arquitetura, artes e design de Nova Iorque, explica que a criação do sistema do Neo só foi possível porque ele encontrou um fornecedor competente, a norte-americana Helix Wind. "Quando pensamos em um modelo de hélices verticais como o da Helix Wind, estamos falando de um sistema bastante diferente daquelas torres gigantescas que estamos acostumados a ver quando se trata de energia eólica". As torres são de hélices horizontais, que necessitam de uma grande quantidade de vento direto, produzem um ruído forte e são perigosas para os pásssaros. "No caso das verticais, como as do Neo, não há necessidade de vento direto. A turbulência do vento urbano, em que a massa de ar bate em um telhado ou parede e volta, é suficiente para mover as hélices. Além disso, não há barulho e nem perigo para os pássaros", descreve o arquiteto.
A instalação de estação de tratamento de efluentes para o reuso da água em vasos sanitários e também tarefas domésticas com lavagem da calçada também garantirá 50% de economia de água no empreendimento. Dentre os vários aspectos construtivos sustentáveis do Neo é possível citar uma camada acústica entre os andares, que diminui sensivelmente os ruídos, e a utilização de tintas e vernizes à base dágua.
As soluções sustentáveis do Neo serão responsáveis por toda uma estrutura de lazer, própria de qualquer empreendimento de alto padrão. O condomínio contará com espaço gourmet, fitness e um jardim que ocupará quase todo o térreo, entregue com árvores de três metros de altura.
Segundo Suchodolski, há planos de fazer outros empreendimentos dentro do conceito Next Generation na ilha catarinense, mas ainda nada certo.
Região
O diretor da Buzz Inteligência Imobiliária, responsável pela comercialização do Neo, Clévis Koakoski, diz que os moradores do Novo Campeche são pessoas, em sua maioria, de fora da ilha de Florianópolis e estrangeiros. "É um lugar tranquilo, um bairro bem pequeno da ilha, que é ideal para criar a família, com uma praia com características para a prática de surf e kitesurf."
Ainda em fase de pré-lançamento (o oficial está previsto para ocorrer em 30 dias), três dos 24 apartamentos foram vendidos e dez estão em negociação. Tem área a partir de 113 metros quadrados privativos com opção para três quartos ou duas suítes, com duas vagas de garagem. O preço dos apartamentos varia entre R$ 480 mil e R$ 600 mil e as coberturas a partir de R$ 1,2 milhão, em média. Mais informações pelos sites www.conceitonext.com.br e www.buzzii.com.br.
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