
Puxadores modernos são menos salientes e mais funcionais, para auxiliar no uso diário. O tipo cava é o mais procurado por quem deseja criar uma atmosfera contemporânea e deixar os espaços mais atemporais. A cava pode ser aplicada em uma superfície ou recortada no próprio material do mobiliário, normalmente em madeira. Segundo os profissionais, a preferência é por ter o detalhe na mesma cor e material do móvel.
A arquiteta Keyla Kinder prefere cavas no lugar de puxadores tradicionais em seus projetos, pois consegue criar linhas horizontais e dinâmicas. "Dessa forma, evito que a decoração canse o proprietário", explica. Keyla consegue, ainda, aproveitar melhor pequenos espaços. "Evita-se a projeção dos puxadores para frente do móvel", diz.
Dependendo do estilo dele, nem parece que tem um puxador, de tão "limpo" que fica o ambiente, comenta a designer de interiores Roberta Santos. "Se quer chamar a atenção para o detalhe, o ideal é adaptar uma cava metálica, por exemplo, ao invés de criar saliência direto na madeira."
A técnica em contabilidade aposentada Elisabete Scheffer Alvisi adotou os puxadores do tipo cava em praticamente todo o mobiliário da casa, com projeto assinado pela arquiteta Juliana Cararo, professora do Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões (Cepdap). "É um sistema muito prático. Considero melhor que puxador tradicional. O ambiente fica mais discreto", avalia. "E é um detalhe a menos para limpar", complementa.
Elisabete tem uma ampla sala de estar e jantar integradas. Os móveis são em madeira, com algumas partes em laca branca. A arquiteta Juliana não economizou nas cavas. "A ideia era ter menos detalhe possível, além disso, o puxador tradicional pode encarecer bastante um projeto. Entalhado no próprio móvel, em marcenaria, não causa tanto impacto no valor", aponta.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião