Sem encontrar as lâmpadas incandescentes de 150W e 200W nas prateleiras de supermercados e home centers, os consumidores se deparam com a dúvida no momento da compra de reposição. Até então, o mercado brasileiro estava acostumado a consumir esse produto como primeira opção, atingindo cerca de 300 milhões de incandescentes por ano. Mas, afinal, qual a melhor alternativa para substituir as tradicionais lâmpadas inventadas por Thomas Edison há mais de 120 anos?
A tecnologia que perdurou por gerações sai do mercado e cede lugar aos produtos com novas soluções, energeticamente mais eficientes, como as fluorescentes compactas, halógenas e os LEDs, que possuem alto valor agregado em sustentabilidade e economia.
No caso das incandescentes acima de 150W, temos como substitutas mais lógicas as eletrônicas de alto fator de potência (entre 28W e 105W). Já para as lâmpadas com potência igual ou menor que 100W, que começam a ser banidas a partir de julho de 2014, as halógenas de 42W (substitutas das de 60W) e 70W (substitutas das de 100W) são as opções mais baratas, pois possuem um preço entre as incandescentes e eletrônicas, duração de 1.000 horas, oferecem 30% de economia de energia e o mesmo brilho das tradicionais. Além disso, os LEDs e as eletrônicas também são opções viáveis.
Em um primeiro momento, pode parecer que a substituição não é vantajosa, pois o consumidor precisará pagar mais caro pelas lâmpadas alternativas, mas é importante entender a ação como um investimento antecipado.
Hoje, uma lâmpada incandescente comum de 60W custa, em média, R$ 1,50 e dura, aproximadamente, 1.000 horas. Já uma fluorescente de 15W, que pode substituir a incandescente de maneira equivalente, custa mais ou menos R$ 7,50 e pode atingir uma vida de 8 mil horas. O preço de uma lâmpada LED é mais alto, mas o modelo que substitui uma incandescente de até 40W, por exemplo, consome apenas 8W, ou seja, cinco vezes menos. Além disso, a vida útil de 50 mil horas e a economia de energia de até 90% fazem com que o LED gere benefícios constantes.
Para que o consumidor fique atento e possa escolher as melhores opções, vale destacar que as lâmpadas de 60W, potência mais comercializada no país, terão venda proibida a partir de 30/06/2015 e o processo deve ser encerrado em 30/06/2016, quando as lâmpadas incandescentes com potência entre 25W e 40W também sairão das prateleiras.
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