Albert Einstein, ao afirmar que o tempo é relativo, explicava que sua percepção pode variar em diferentes situações. Corroborando com a sua teoria, os segundos que se passam quando começa um incêndio, ao mesmo tempo em que podem parecer intermináveis se nada for feito, são velozes e preciosos para uma ação eficaz contra o fogo.
É natural, portanto, a convergência dos especialistas em segurança na afirmação de que a rapidez é fundamental no combate a um incêndio. Dela pode depender a vida dos ocupantes de um imóvel e a segurança de um patrimônio. "A propagação do incêndio pode ser muito rápida e suas conseqüências bastante graves, com a interrupção de negócios, a paralisação de equipamentos e a colocação da vida em risco", afirma Helcio Túlio, engenheiro de segurança e coordenador de patrimônio do Banco HSBC.
A importância de agir no tempo certo advém da constatação de que o fogo quase sempre começa pequeno. "O problema é que uma fagulha em poucos instantes pode se alastrar numa velocidade difícil de ser controlada e se transformar num sinistro de danos irreparáveis", diz o tenente Emerson Luiz Baranoski, do setor de engenharia do Corpo de Bombeiros do Paraná. Portanto, a agilidade no combate pode minimizar os transtornos causados pelo fogo. Mas, para ser rápido, é essencial ser alertado na primeira evidência de perigo.
Para isso servem os sistemas de detecção, alarme e combate automático de incêndio. "Eles têm por finalidade fazer soar o alarme e combater o incêndio antes dele se propagar", explica Anuar Tahan Filho, administrador da Alince Sistemas de Alarmes, empresa especializada na instalação e manutenção desse tipo de equipamento. Comuns nos estabelecimentos empresariais, os sistemas automáticos são um eficiente meio de segurança. "Em determinadas ocupações, como em locais com elevado grau de risco, esses sistemas podem ser obrigatórios", afirma Banaroski.
O centro administrativo do Banco HSBC, em Curitiba, é um dos locais em que a prevenção é elevada a um patamar de prioridade. Totalmente equipado com detectores de incêndio e sistemas de combate automático, o local é um dos modelos de segurança indicados pelos bombeiros da capital paranaense. Precaução e ação rápida também são palavras de ordem no moderno Edifício Corporate Evolution, no centro de Curitiba. "O mais importante é dominar o fogo no início. Para isso adotamos aqui uma atitude preventiva, com o monitoramento total do prédio, durante 24 horas", enfatiza Roberto Pimenta, síndico do edifício.
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