Trailer| Foto: Divulgação/RKO Radio Pictures Inc.

Já imaginou prever o resultado de uma obra antes de seu início? Com o avanço tecnológico, isto tem se tornado uma realidade. As modernas maquetes eletrônicas permitem visualizar a construção ou reforma com exatidão e evitam gastos com ajustes de detalhes não planejados.

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Uma obra toda pronta, porém no computador. As maquetes eletrônicas são projeções computadorizadas do resultado de uma construção, reforma ou decoração de uma residência ou ambiente. Feitas com softwares altamente sofisticados, elas permitem inúmeras possibilidades, cujo principal objetivo é deixar o morador seguro do resultado que será atingido. "Com a planta baixa, é difícil passar a idéia exata de como ficará a obra concluída. Esse tipo de maquete permite ao cliente ter uma visão real. Ele pode, inclusive, interagir com o profissional, pois está vendo como tudo irá ficar", explica a arquiteta Márcia Bley, da Fantástica Fábrica da Arquitetura.

A simulação virtual fornece visão em três dimensões – altura, largura e profundidade. Embora as maquetes físicas (aquelas feitas de isopor, por exemplo) também tenham esta característica, as eletrônicas se diferenciam por poder gerar uma escala. "É possível inserir uma pessoa no contexto do imóvel e dar a idéia exata do que representa cada dimensão. Com recursos de animação, por exemplo, essa pessoa pode até andar pelos ambientes internos e externos", explica a arquiteta Elaine Zanon, da Arquitetare. Além disso, a ferramenta possibilita testar materiais de acabamento, cores e modificações no projeto. Em espaços internos, pode-se optar por inserir mobiliário. "O resultado fica ao gosto do morador", afirma Elaine.

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Embora recente – seu uso começou há pouco mais de 10 anos – a ferramenta já é bastante difundida. "É uma tendência. O escritório de arquitetura que não têm um profissional especializado neste tipo de desenho gráfico contrata um terceirizado. Mas todos procuram oferecer o serviço", avalia o arquiteto Orlando Ribeiro, professor de Arquitetura no Centro Universitário Positivo (Unicenp). Para ele, porém, as empresas ainda não estão explorando as possibilidades que a simulação oferece. Fato que logo deve mudar, segundo ele. "Antes os programas que criavam as maquetes eram complicados. Hoje, eles estão ficando mais simples e práticos. Isso deve refletir no tempo de trabalho e no custo para o consumidor", afirma.