Escolher quem vai tomar conta de todo o processo administrativo do condomínio pode ser um dos momentos mais difíceis e conflitantes para os moradores de um edifício. Afinal, é melhor e mais barato deixar esse papel apenas nas mãos do síndico? Quais os meios de garantir um bom funcionamento do lugar onde se mora pagando apenas o que é considerado justo? Seguindo esse pensamento, a reportagem traz experiências de condomínios, que considerando seu tamanho e estrutura, adotaram soluções que, para seus administradores, parecem ter dado certo.
Um deles elegeu um síndico faz-tudo, outro têm um representante que mora no edifício, mas contratou empresa de cobrança e contabilidade e um terceiro optou em dividir as funções entre a administradora e o síndico. Mas, quando não há candidatos interessados no cargo, é a empresa terceirizada quem assume os dois papéis e cobra por isso.
Segundo o vice-presidente do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi), Otávio Lopes Filho, do setor de Administradoras de Condomínio, independente do tamanho do condomínio, e se optou por uma empresa terceirizada, é obrigatório ter um síndico (seja ele morador do prédio ou não), que exerça o papel de representante direto dos moradores. Nesses casos, ele aconselha remunerar o síndico com a isenção da taxa condominial e não com salário para não pesar ainda mais no bolso dos moradores.
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